Uso da pressão expiratória final de dióxido de carbono como avaliação do débito cardíaco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381998000400010 |
Resumo: | A pressão expiratória final de dióxido de carbono (PETCO2) está disponível nas salas de operações, como tecnologia anestésica, relacionando-se com metabolismo, ventilação e circulação. Quando os dois primeiros parâmetros estão controlados, a PETCO2 reflete o fluxo pulmonar, portanto o débito cardíaco (DC). A PETCO2 menor que 20 mmHg está associada com baixo DC (< 2L/min), mesmo que outros parâmetros hemodinâmicos estejam adequados. A propósito, aumentos posteriores da pré-carga, redução da pós-carga, estabelecimento de adequado sincronismo atrioventricular ou aumento no inotropismo são necessários para elevar a PETCO2 acima de 25 mmHg. A literatura descreve o uso de PETCO2 como avaliação adequada da ressuscitação cardiopulmonar depois de parada cardíaca, sendo método alternativo à termodiluição na avaliação do DC. Pouco tem sido relatado sobre o seu uso na cirurgia cardíaca. O objetivo do presente trabalhado foi avaliar o momento adequado para o "desmame" da circulação extracorpórea (CEC), considerando a PETCO2 como parâmetro de avaliação do DC. No período de junho de 1996 a junho de 1997, 200 pacientes foram submetidos a cirurgia cardíaca com CEC, com avaliação da medida da PETCO2 na saída da CEC. A PETCO2 em torno de 27 mmHg foi indicativa de um bom DC, o suficiente para o desmame da CEC, desde que outros parâmetros hemodinâmicos e metabólicos estivessem adequados. Nenhum paciente retornou à CEC por falha cardiopulmonar, podendo ser utilizado como método confiável para o "desmame" da CEC. |
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