Cirurgia de revascularização do miocárdio minimamente invasiva com uso de enxerto composto: relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381996000400014 |
Resumo: | Este trabalho relata nossa experiência com a utilização de enxerto composto em cirurgia de revascularização do miocárdio minimamente invasiva (CRMMI). Uma alternativa para a CRMMI é o uso de enxertos compostos, nos casos em que se pretende revascularizar vários ramos coronarianos, quando a artéria torácica interna se apresenta curta ou ramifica-se precocemente. Foi operada paciente do sexo feminino, 54 anos, portadora de lesão de 90% em artéria interventricular anterior em seu terço proximal e que foi submetida à CRMMI por minitoracotomia esquerda. A artéria torácica interna esquerda (ATIE) foi amplamente dissecada utilizando-se bisturi longo, auxílio de ótica de videotoracoscopia e clipe para ligadura dos ramos intercostais. Após a secção da ATIE houve ausência de fluxo sangüíneo e evidência de hematoma e dissecção da sua luz no terço distai. Este segmento comprometido foi desprezado e a ATIE foi prolongada por interposição de segmento de veia safena autógena, tornando possível a anastomose com o ramo interventricular anterior. A operação teve duração de 3 horas. A paciente foi extubada após 4 horas de pós-operatório e o dreno pleural esquerdo foi retirado no 3º dia; a paciente evoluiu bem, não apresentando intercorrências clínicas pós-operatórias, tendo recebido alta hospitalar 5 dias após a operação. A cineangiocoronariografia pós-operatória comprovou anastomose patente. O estudo com ecodoppler realizado no 4º mês de pós-operatbrio mostrou derivação pérvia e fluxo de alta resistência. Em conclusão, o uso de enxerto composto para CRMMI mostrou ser uma alternativa eficaz para ampliar a extensão da ATIE, possibilitando a anastomose, quando a mesma é curta ou apresenta problemas de fluxo ou, ainda, se se pretende tratar mais de uma coronária |
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Cirurgia de revascularização do miocárdio minimamente invasiva com uso de enxerto composto: relato de casoRevascularização miocárdica/métodosArtérias torácicas/cirurgiaVasos coronários/cirurgiaToracoscopiaCirurgia minimamente invasivaEste trabalho relata nossa experiência com a utilização de enxerto composto em cirurgia de revascularização do miocárdio minimamente invasiva (CRMMI). Uma alternativa para a CRMMI é o uso de enxertos compostos, nos casos em que se pretende revascularizar vários ramos coronarianos, quando a artéria torácica interna se apresenta curta ou ramifica-se precocemente. Foi operada paciente do sexo feminino, 54 anos, portadora de lesão de 90% em artéria interventricular anterior em seu terço proximal e que foi submetida à CRMMI por minitoracotomia esquerda. A artéria torácica interna esquerda (ATIE) foi amplamente dissecada utilizando-se bisturi longo, auxílio de ótica de videotoracoscopia e clipe para ligadura dos ramos intercostais. Após a secção da ATIE houve ausência de fluxo sangüíneo e evidência de hematoma e dissecção da sua luz no terço distai. Este segmento comprometido foi desprezado e a ATIE foi prolongada por interposição de segmento de veia safena autógena, tornando possível a anastomose com o ramo interventricular anterior. A operação teve duração de 3 horas. A paciente foi extubada após 4 horas de pós-operatório e o dreno pleural esquerdo foi retirado no 3º dia; a paciente evoluiu bem, não apresentando intercorrências clínicas pós-operatórias, tendo recebido alta hospitalar 5 dias após a operação. A cineangiocoronariografia pós-operatória comprovou anastomose patente. O estudo com ecodoppler realizado no 4º mês de pós-operatbrio mostrou derivação pérvia e fluxo de alta resistência. Em conclusão, o uso de enxerto composto para CRMMI mostrou ser uma alternativa eficaz para ampliar a extensão da ATIE, possibilitando a anastomose, quando a mesma é curta ou apresenta problemas de fluxo ou, ainda, se se pretende tratar mais de uma coronáriaSociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular1996-12-01info:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381996000400014Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.11 n.4 1996reponame:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)instacron:SBCCV10.1590/S0102-76381996000400014info:eu-repo/semantics/openAccessJatene,Fábio BPêgo-Fernandes,PauloArbulu,Hector van DyckHayata,André Luiz ShinjiKalil,RobertoMolnár,LászlóJatene,Adib Dpor2010-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S0102-76381996000400014Revistahttp://www.rbccv.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rosangela.monteiro@incor.usp.br|| domingo@braile.com.br|| brandau@braile.com.br1678-97410102-7638opendoar:2010-12-16T00:00Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)false |
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