Método de Cobb na escoliose idiopática do adolescente: avaliação dos ângulos obtidos com goniômetros articulados e fixos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Ana Laura Loyola Munhoz da
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Rocha,Luis Eduardo Munhoz da, Cunha,Luis Antonio Munhoz da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Coluna/Columna
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000200011
Resumo: OBJETIVO: determinar a variação do ângulo de Cobb na escoliose idiopática do adolescente por meio da utilização de dois tipos de goniômetro calibrados: articulado e fixo. MÉTODOS: oito radiografias de pacientes com escoliose idiopática do adolescente, obtidas em aparelho digital, com curva primária grave (acima de 30º) foram selecionadas. As imagens de cada uma das oito radiografias das escolioses foram processadas e impressas 36 vezes em película radiográfica (totalizando 228 imagens). As curvas escolióticas tanto primárias como secundárias (17 curvas) tiveram suas vértebras-limite pré-determinadas e foram medidas, por seis ortopedistas, atuantes na área de cirurgia da coluna vertebral. Cada examinador recebeu alternadamente um conjunto das 8 escolioses/17 curvas a serem medidas com um goniômetro ora articulado e ora fixo sempre acompanhado de um lápis apropriado para medir radiografias. Os seis ortopedistas mediram cada uma das 17 curvas em seis ocasiões diferentes, sendo que três delas com o goniômetro articulado e três com o goniômetro fixo. O intervalo entre a entrega de cada conjunto não foi inferior a 24 horas. A análise estatística foi feita por meio de testes pareados, para a avaliação da variação entre os diferentes goniômetros pelos mesmos indivíduos, e de comparações por porcentagem, média, coeficientes e índices de variação obtidos, para as demais variáveis estudadas (variação intra e interobservadores). RESULTADOS: entre as 17 curvas avaliadas (A a Q), apenas a curva M mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os valores angulares obtidos com o goniômetro articulado (média de 33,3+9,1º) e com o goniômetro fixo (27,9+4,2º), em que p=0,009. CONCLUSÃO: não foram encontradas diferenças significativas entre os valores obtidos com o goniômetro articulado e com o goniômetro fixo em 16 das 17 curvas avaliadas na presente amostra. As diferenças observadas entre os goniômetros na curva M parecem não estar relacionadas ao equipamento utilizado.
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