O trauma raquimedular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Coluna/Columna |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000400017 |
Resumo: | A medula espinhal dos mamíferos adultos não permite a regeneração de axônios. Por razões ainda desconhecidas, as fibras neurais falham em cruzar o sítio da lesão, como se não houvesse crescimento, desde a primeira tentativa. Quais mecanismos poderiam explicar a perda da capacidade de regeneração? As cicatrizes formadas pelas células da glia seriam uma consequência da falha na regeneração ou a causa? Diversas linhas de evidência sugerem que a regeneração da medula espinhal seria impedida no sistema nervoso central pela ação de fatores locais no sítio da lesão, e que o sistema nervoso central não-lesado é um meio permissivo para o crescimento axonal, na direção de alvos específicos. Uma vez que os axônios são induzidos adequadamente a cruzar a lesão com o auxílio de implantes, fármacos ou células indiferenciadas, as fibras em regeneração podem encontrar a via específica e estabelecer conexões corretas. O que ainda não se sabe é que combinação de moléculas induz/inibe o potencial de regeneração do tecido e que mecanismos permitem aos neurônios formarem conexões específicas com os alvos com os quais são programados a fazer. |
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O trauma raquimedularTraumatismos da medula espinal/fisiopatologiaMedula espinal/patologiaA medula espinhal dos mamíferos adultos não permite a regeneração de axônios. Por razões ainda desconhecidas, as fibras neurais falham em cruzar o sítio da lesão, como se não houvesse crescimento, desde a primeira tentativa. Quais mecanismos poderiam explicar a perda da capacidade de regeneração? As cicatrizes formadas pelas células da glia seriam uma consequência da falha na regeneração ou a causa? Diversas linhas de evidência sugerem que a regeneração da medula espinhal seria impedida no sistema nervoso central pela ação de fatores locais no sítio da lesão, e que o sistema nervoso central não-lesado é um meio permissivo para o crescimento axonal, na direção de alvos específicos. Uma vez que os axônios são induzidos adequadamente a cruzar a lesão com o auxílio de implantes, fármacos ou células indiferenciadas, as fibras em regeneração podem encontrar a via específica e estabelecer conexões corretas. O que ainda não se sabe é que combinação de moléculas induz/inibe o potencial de regeneração do tecido e que mecanismos permitem aos neurônios formarem conexões específicas com os alvos com os quais são programados a fazer.Sociedade Brasileira de Coluna2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000400017Coluna/Columna v.8 n.4 2009reponame:Coluna/Columnainstname:Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)instacron:SBCO10.1590/S1808-18512009000400017info:eu-repo/semantics/openAccessDel Bel,Elaine ASilva,Célia A daMladinic,Mirandapor2010-03-02T00:00:00Zoai:scielo:S1808-18512009000400017Revistahttps://www.revistacoluna.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcoluna.columna@uol.com.br||revistacoluna@uol.com.br2177-014X1808-1851opendoar:2010-03-02T00:00Coluna/Columna - Sociedade Brasileira de Coluna (SBCO)false |
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