Fratura toracolombar explosão: correlação entre o comprometimento do canal vertebral e os resultados do tratamento conservador
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Coluna/Columna |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000100010 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: o tratamento das fraturas explosão toracolombares sem comprometimento neurológico é controverso. A porcentagem de estreitamento do canal vertebral tem sido utilizada como parâmetro de indicação cirúrgica, mas a sua significância em pacientes sem comprometimento neurológico permanece incerta. OBJETIVO: avaliar pacientes com fratura toracolombar explosão, correlacionando o estreitamento inicial do canal vertebral e os resultados clínicos do tratamento conservador. MÉTODOS: foram avaliados de forma retrospectiva os prontuários, radiografias e filmes de tomografia computadorizada (TC) de pacientes adultos, portadores de fratura toracolombar explosão, incluindo os níveis de T11 a L2, do tipo A3 da classificação de Magerl, com menos de 10 dias de evolução, tratados conservadoramente com o uso de órtese tipo TLSO (Jewett) ou gesso em hiperextensão. Foi ainda aplicado um questionário que incluía as escalas visual-analógico de dor ou EVA, escala de Dor e Trabalho de Denis, índice de Oswestry e questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: não houve correlação entre o estreitamento canal vertebral e a EVA ou a Escala de Dor de Denis. Houve correlação negativa entre a porcentagem de estenose do canal vertebral e a Escala de Trabalho de Denis. Também houve correlação negativa entre o índice de Oswestry e a porcentagem de estenose do canal vertebral, indicando que os pacientes com maiores escores de incapacidade apresentaram menor porcentage de estenose. Na análise de correlação entre os índices obtidos nos domínios do SF-36 e a porcentagem de estenose do canal vertebral, houve correlação significativa apenas no domínio capacidade funcional, indicando que os pacientes com melhor capacidade funcional ou escores mais próximos a 100%, também apresentavam maior porcentagem de estenose. CONCLUSÃO: os resultados obtidos confirmam a inexistência de correlação entre maior estreitamento do canal vertebral e piores resultados clínicos, conforme descrito na literatura. |
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INTRODUÇÃO: o tratamento das fraturas explosão toracolombares sem comprometimento neurológico é controverso. A porcentagem de estreitamento do canal vertebral tem sido utilizada como parâmetro de indicação cirúrgica, mas a sua significância em pacientes sem comprometimento neurológico permanece incerta. OBJETIVO: avaliar pacientes com fratura toracolombar explosão, correlacionando o estreitamento inicial do canal vertebral e os resultados clínicos do tratamento conservador. MÉTODOS: foram avaliados de forma retrospectiva os prontuários, radiografias e filmes de tomografia computadorizada (TC) de pacientes adultos, portadores de fratura toracolombar explosão, incluindo os níveis de T11 a L2, do tipo A3 da classificação de Magerl, com menos de 10 dias de evolução, tratados conservadoramente com o uso de órtese tipo TLSO (Jewett) ou gesso em hiperextensão. Foi ainda aplicado um questionário que incluía as escalas visual-analógico de dor ou EVA, escala de Dor e Trabalho de Denis, índice de Oswestry e questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: não houve correlação entre o estreitamento canal vertebral e a EVA ou a Escala de Dor de Denis. Houve correlação negativa entre a porcentagem de estenose do canal vertebral e a Escala de Trabalho de Denis. Também houve correlação negativa entre o índice de Oswestry e a porcentagem de estenose do canal vertebral, indicando que os pacientes com maiores escores de incapacidade apresentaram menor porcentage de estenose. Na análise de correlação entre os índices obtidos nos domínios do SF-36 e a porcentagem de estenose do canal vertebral, houve correlação significativa apenas no domínio capacidade funcional, indicando que os pacientes com melhor capacidade funcional ou escores mais próximos a 100%, também apresentavam maior porcentagem de estenose. CONCLUSÃO: os resultados obtidos confirmam a inexistência de correlação entre maior estreitamento do canal vertebral e piores resultados clínicos, conforme descrito na literatura. |
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