Avaliação clínica e funcional no pré-operatório de doenças degenerativas da coluna vertebral
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Coluna/Columna |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512009000300002 |
Resumo: | OBJETIVO: a utilização de instrumentos de avaliação clínica e funcional nos pacientes com doenças da coluna vertebral pode determinar a evolução e predizer o desfecho pós-operatório. O objetivo deste estudo foi descrever a metodologia de avaliação de doenças degenerativas espinhais e verificar os resultados. MÉTODOS: após a indicação de tratamento cirúrgico nos pacientes com doenças das colunas lombar e cervical, os mesmos foram informados dos objetivos do estudo e convidados a participar. Os questionários foram respondidos no consultório médico, onde possíveis dúvidas surgidas durante o preenchimento eram esclarecidas por uma pessoa treinada não envolvida com a cirurgia. Todos os instrumentos de avaliação usados eram autoaplicativos. Foram utilizados a escala numérica de dor, o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, o Questionário de Evitação por Medos e Crenças (FABq), o Inventário de Depressão de Beck (BDI), a Escala de Depressão e Ansiedade Hospitalar (HAD), o Índice de Incapacidade Oswestry (ODI) e o Índice de Disfunção Relacionado ao Pescoço (NDI). RESULTADOS: foram avaliados 220 pacientes com doenças da coluna lombar e 32 da cervical. A prevalência de depressão segundo o BDI foi de 28,0% e de 31,2% em pacientes com doença cirúrgica lombar e cervical, e a prevalência de ansiedade pelo HAD-A de 40,1% e 46,9%, respectivamente. A média do ODI foi de 46,5, e a do NDI, de 25,4. Quanto ao preenchimento dos questionários, a maioria dos pacientes, uma vez instruídos, não apresentou dificuldades em finalizá-los. O tempo médio de preenchimento de todos os instrumentos foi de 25 a 35 minutos. CONCLUSÕES: a utilização de instrumentos validados para avaliação dos pacientes com doenças degenerativas vertebrais é exequível e deve ser estimulada entre os cirurgiões que atuam no âmbito da coluna vertebral. |
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