Incapacidade por traumatismo raquimedular secundário a acidentes de trânsito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito,Jon Mark Praga Xavier De
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Coluna/Columna
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512011000300001
Resumo: OBJETIVO: Analisar as vítimas de acidentes de trânsito que apresentam incapacidade decorrente de lesão medular. MÉTODOS: Foram avaliados os prontuários de 719 vítimas de acidentes de trânsito que solicitaram benefício devido as lesões decorrentes e selecionadas as que sofreram traumatismo raquimedular. As variáveis idade, sexo, tipo de acidente, lesões decorrentes, e grau de incapacidade de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde foram então analisadas. RESULTADOS: Dos 32 casos de incapacidade total (4,5%), 11 pacientes eram portadores de traumatismo raquimedular (34,37%) (RR=13,245, IC 95% de 0,267 a 0,966). Incapacidade funcional foi obervada em 360 pacientes (50,1%), e destes sete possuiam TRM (1,9%) (RR=0,508; IC 95% de 0,267 a 0,966). Houve incapacidade leve em 327 pacientes (45,48%), sendo que seis destas vítimas sofreram TRM (1,83%) (RR=0,398, IC 95% de 0,211 a 0,765). Os automóveis foram responsáveis por 70,83% das lesões medulares, a motocicleta 20,83 e o atropelamento 12,5%. CONCLUSÕES: O TRM incapacita mais adultos jovens do sexo masculino, constituindo a segunda maior causa de incapacidade total entre os sobreviventes de acidentes de trânsito e ocupando um segundo plano em relação a incapacidade funcional. A incidência de sequela por TRM foi de 0,38%, a maioria em ocupantes de automóveis (70,83%).
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