Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laitano,Francisco Felipe
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Teixeira,Lourenço Frigeri, Siqueira,Evandro José, Alvarez,Gustavo Steffen, Martins,Pedro Djacir Escobar, Oliveira,Milton Paulo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000200009
Resumo: INTRODUÇÃO: A reconstrução nasal é sempre desafiadora para o cirurgião plástico. As perdas de substância nasal são causadas principalmente por ressecção de neoplasias de pele. Existem muitas alternativas para cobertura cutânea e os retalhos cutâneos constituem a melhor opção, tanto cosmética como funcional. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS, Brasil) na reconstrução de perdas de substância do nariz secundárias a ressecção oncológica, descrevendo os retalhos cutâneos mais utilizados para cobertura dos defeitos segundo a subunidade anatômica. MÉTODO: Foi realizada análise de 103 retalhos cutâneos nasais utilizados para reconstrução de 102 perdas de substância secundárias a neoplasia, em 96 pacientes operadosno período de dezembro de 2008 a dezembro de 2011. As perdas de substância foram mapeadas de acordo com as subunidades anatômicas descritas por Burget & Menick, sendo registrado o número de vezes em que cada opção de reconstrução foi utilizada em cada subunidade. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (51%) e a média de idade do grupo estudado foi de 64,7 anos. Dentre os tumores cutâneos, o carcinoma basocelular foi o mais frequente (85,3%), seguido de carcinoma espinocelular (5,9%). Na asa nasal, o retalho mais utilizado foi o bilobado (44%); na região lateral, o retalho de avançamento em V-Y (72%); no dorso nasal, o retalho glabelar estendido (59,2%); na ponta, o retalho bilobado (46,2%); e no teto nasal, o retalho glabelar, utilizado em todos os casos. CONCLUSÕES: São múltiplas as opções cirúrgicas para reconstrução do nariz após cirurgia oncológica, devendo-se escolher a mais adequada para cada caso, respeitando-se os contornos e a anatomia nasal, de acordo com os princípios de Burget & Menick.
id SBCP-2_27cc5e2714884fd9033ded4b90be5ed2
oai_identifier_str oai:scielo:S1983-51752012000200009
network_acronym_str SBCP-2
network_name_str Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
repository_id_str
spelling Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásicaRetalhos cirúrgicosNariz/cirurgiaNeoplasias nasaisNeoplasias cutâneasINTRODUÇÃO: A reconstrução nasal é sempre desafiadora para o cirurgião plástico. As perdas de substância nasal são causadas principalmente por ressecção de neoplasias de pele. Existem muitas alternativas para cobertura cutânea e os retalhos cutâneos constituem a melhor opção, tanto cosmética como funcional. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS, Brasil) na reconstrução de perdas de substância do nariz secundárias a ressecção oncológica, descrevendo os retalhos cutâneos mais utilizados para cobertura dos defeitos segundo a subunidade anatômica. MÉTODO: Foi realizada análise de 103 retalhos cutâneos nasais utilizados para reconstrução de 102 perdas de substância secundárias a neoplasia, em 96 pacientes operadosno período de dezembro de 2008 a dezembro de 2011. As perdas de substância foram mapeadas de acordo com as subunidades anatômicas descritas por Burget & Menick, sendo registrado o número de vezes em que cada opção de reconstrução foi utilizada em cada subunidade. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (51%) e a média de idade do grupo estudado foi de 64,7 anos. Dentre os tumores cutâneos, o carcinoma basocelular foi o mais frequente (85,3%), seguido de carcinoma espinocelular (5,9%). Na asa nasal, o retalho mais utilizado foi o bilobado (44%); na região lateral, o retalho de avançamento em V-Y (72%); no dorso nasal, o retalho glabelar estendido (59,2%); na ponta, o retalho bilobado (46,2%); e no teto nasal, o retalho glabelar, utilizado em todos os casos. CONCLUSÕES: São múltiplas as opções cirúrgicas para reconstrução do nariz após cirurgia oncológica, devendo-se escolher a mais adequada para cada caso, respeitando-se os contornos e a anatomia nasal, de acordo com os princípios de Burget & Menick.Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000200009Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.27 n.2 2012reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)instacron:SBCP10.1590/S1983-51752012000200009info:eu-repo/semantics/openAccessLaitano,Francisco FelipeTeixeira,Lourenço FrigeriSiqueira,Evandro JoséAlvarez,Gustavo SteffenMartins,Pedro Djacir EscobarOliveira,Milton Paulo depor2012-09-06T00:00:00Zoai:scielo:S1983-51752012000200009Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1983-5175&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbcp@cirurgiaplastica.org.br2177-12351983-5175opendoar:2012-09-06T00:00Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)false
dc.title.none.fl_str_mv Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
title Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
spellingShingle Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
Laitano,Francisco Felipe
Retalhos cirúrgicos
Nariz/cirurgia
Neoplasias nasais
Neoplasias cutâneas
title_short Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
title_full Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
title_fullStr Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
title_full_unstemmed Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
title_sort Uso de retalho cutâneo para reconstrução nasal após ressecção neoplásica
author Laitano,Francisco Felipe
author_facet Laitano,Francisco Felipe
Teixeira,Lourenço Frigeri
Siqueira,Evandro José
Alvarez,Gustavo Steffen
Martins,Pedro Djacir Escobar
Oliveira,Milton Paulo de
author_role author
author2 Teixeira,Lourenço Frigeri
Siqueira,Evandro José
Alvarez,Gustavo Steffen
Martins,Pedro Djacir Escobar
Oliveira,Milton Paulo de
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Laitano,Francisco Felipe
Teixeira,Lourenço Frigeri
Siqueira,Evandro José
Alvarez,Gustavo Steffen
Martins,Pedro Djacir Escobar
Oliveira,Milton Paulo de
dc.subject.por.fl_str_mv Retalhos cirúrgicos
Nariz/cirurgia
Neoplasias nasais
Neoplasias cutâneas
topic Retalhos cirúrgicos
Nariz/cirurgia
Neoplasias nasais
Neoplasias cutâneas
description INTRODUÇÃO: A reconstrução nasal é sempre desafiadora para o cirurgião plástico. As perdas de substância nasal são causadas principalmente por ressecção de neoplasias de pele. Existem muitas alternativas para cobertura cutânea e os retalhos cutâneos constituem a melhor opção, tanto cosmética como funcional. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS, Brasil) na reconstrução de perdas de substância do nariz secundárias a ressecção oncológica, descrevendo os retalhos cutâneos mais utilizados para cobertura dos defeitos segundo a subunidade anatômica. MÉTODO: Foi realizada análise de 103 retalhos cutâneos nasais utilizados para reconstrução de 102 perdas de substância secundárias a neoplasia, em 96 pacientes operadosno período de dezembro de 2008 a dezembro de 2011. As perdas de substância foram mapeadas de acordo com as subunidades anatômicas descritas por Burget & Menick, sendo registrado o número de vezes em que cada opção de reconstrução foi utilizada em cada subunidade. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (51%) e a média de idade do grupo estudado foi de 64,7 anos. Dentre os tumores cutâneos, o carcinoma basocelular foi o mais frequente (85,3%), seguido de carcinoma espinocelular (5,9%). Na asa nasal, o retalho mais utilizado foi o bilobado (44%); na região lateral, o retalho de avançamento em V-Y (72%); no dorso nasal, o retalho glabelar estendido (59,2%); na ponta, o retalho bilobado (46,2%); e no teto nasal, o retalho glabelar, utilizado em todos os casos. CONCLUSÕES: São múltiplas as opções cirúrgicas para reconstrução do nariz após cirurgia oncológica, devendo-se escolher a mais adequada para cada caso, respeitando-se os contornos e a anatomia nasal, de acordo com os princípios de Burget & Menick.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000200009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000200009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1983-51752012000200009
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.27 n.2 2012
reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
instacron:SBCP
instname_str Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
instacron_str SBCP
institution SBCP
reponame_str Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
collection Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
repository.mail.fl_str_mv ||rbcp@cirurgiaplastica.org.br
_version_ 1754821115028439040