Complicações em reconstrução de mama com retalho pediculado do músculo reto abdominal transverso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000400014 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O câncer de mama é a afecção que mais causa mortes na população feminina. Seu tratamento é principalmente cirúrgico, o que causa grande impacto psicossocial na mulher. Para diminuir esse abalo, a cirurgia reconstrutiva oferece diferentes opções, como o retalho do músculo reto abdominal transverso (TRAM). Essa é uma alternativa de reconstrução que tem sido bastante utilizada nos últimos 30 anos, mundialmente. Embora seja a mais aplicada e a técnica que possibilita melhores resultados estéticos e funcionais, não deixa de apresentar complicações. O objetivo deste estudo é apresentar as principais complicações do TRAM de acordo com suas variantes (ipsilateral, contralateral e bilateral) e com o tempo da reconstrução. MÉTODO: Foram avaliadas 30 pacientes submetidas a mastectomia e reconstrução mamária com TRAM pediculado, sendo 25 reconstruções imediatas e 5 tardias. Foram analisadas as complicações das áreas doadora e receptora. RESULTADOS: Dentre as complicações identificadas, a necrose gordurosa na mama foi a mais incidente, mas também foram verificados casos de infecção, seroma, hérnia abdominal, sofrimento da pele em áreas doadora e receptora, e trombose venosa profunda. As complicações foram mais frequentes nas pacientes que realizaram o TRAM bilateral tardiamente. CONCLUSÕES: Assim como todos os tipos de cirurgia, a reconstrução de mama pelo TRAM, mesmo passados 30 anos desde sua descrição, está sujeita a diversas complicações no pós-operatório. |
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Complicações em reconstrução de mama com retalho pediculado do músculo reto abdominal transversoMama/cirurgiaMamoplastia/efeitos adversosProcedimentos cirúrgicos reconstrutivosRetalhos cirúrgicosMúsculos abdominaisINTRODUÇÃO: O câncer de mama é a afecção que mais causa mortes na população feminina. Seu tratamento é principalmente cirúrgico, o que causa grande impacto psicossocial na mulher. Para diminuir esse abalo, a cirurgia reconstrutiva oferece diferentes opções, como o retalho do músculo reto abdominal transverso (TRAM). Essa é uma alternativa de reconstrução que tem sido bastante utilizada nos últimos 30 anos, mundialmente. Embora seja a mais aplicada e a técnica que possibilita melhores resultados estéticos e funcionais, não deixa de apresentar complicações. O objetivo deste estudo é apresentar as principais complicações do TRAM de acordo com suas variantes (ipsilateral, contralateral e bilateral) e com o tempo da reconstrução. MÉTODO: Foram avaliadas 30 pacientes submetidas a mastectomia e reconstrução mamária com TRAM pediculado, sendo 25 reconstruções imediatas e 5 tardias. Foram analisadas as complicações das áreas doadora e receptora. RESULTADOS: Dentre as complicações identificadas, a necrose gordurosa na mama foi a mais incidente, mas também foram verificados casos de infecção, seroma, hérnia abdominal, sofrimento da pele em áreas doadora e receptora, e trombose venosa profunda. As complicações foram mais frequentes nas pacientes que realizaram o TRAM bilateral tardiamente. CONCLUSÕES: Assim como todos os tipos de cirurgia, a reconstrução de mama pelo TRAM, mesmo passados 30 anos desde sua descrição, está sujeita a diversas complicações no pós-operatório.Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000400014Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.27 n.4 2012reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)instacron:SBCP10.1590/S1983-51752012000400014info:eu-repo/semantics/openAccessParedes,Carolina GarzonPessoa,Salustiano Gomes de PinhoAmorim,Dayanne Nogueira dePeixoto,Diego Tomaz TelesAraújo,Jéssica Silveirapor2013-05-29T00:00:00Zoai:scielo:S1983-51752012000400014Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1983-5175&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbcp@cirurgiaplastica.org.br2177-12351983-5175opendoar:2013-05-29T00:00Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)false |
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