Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100011 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O câncer de mama é um dos principais problemas de saúde do mundo e sua incidência vem aumentando gradativamente. A mastectomia e as terapias adjuvantes contribuem para o desenvolvimento de complicações físicas e transtornos psicológicos. Na tentativa de reduzir os sentimentos negativos, melhorar a autoestima e suprir a falta da mama, pode-se optar pela reconstrução cirúrgica. O objetivo deste estudo foi analisar os casos de reconstrução mamária pós-mastectomia por câncer de mama, realizados em um período de 10 anos, na clínica privada do autor principal. MÉTODO: Foi realizada revisão dos prontuários de pacientes submetidas a reconstrução mamária, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2011. RESULTADOS: No período analisado, foram realizadas 428 reconstruções mamárias em pacientes mastectomizadas por câncer de mama. A média de idade das pacientes foi de 52,77 anos. Quanto ao tipo de reconstrução, 134 procedimentos foram realizados com retalho do músculo reto abdominal (TRAM), 105 com técnicas conservadoras, 87 com retalho do músculo grande dorsal (RGD), 76 com próteses e 26 secundárias. Previamente a outubro de 2007, a porcentagem de cirurgias bilaterais, somando-se TRAM e RGD, era de 30%; a partir desse período, a porcentagem passou para 84%. A taxa de complicações foi de 33,41%. CONCLUSÕES: As técnicas de reconstrução mamária são alternativas seguras, com taxas de complicação aceitáveis. A presença de fatores de risco resultou em maior taxa de complicações e evidenciou-se aumento da incidência de cirurgias bilaterais nos últimos anos, fato atribuído ao aumento das mastectomias profiláticas na mama contralateral ao tumor, o que pode reduzir o risco da neoplasia e facilitar a simetrização mamária. |
id |
SBCP-2_bd7bfac2d70fa2de8118566a106d1959 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1983-51752013000100011 |
network_acronym_str |
SBCP-2 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anosMamoplastiaMama/cirurgiaNeoplasias da mamaRetalhos cirúrgicosINTRODUÇÃO: O câncer de mama é um dos principais problemas de saúde do mundo e sua incidência vem aumentando gradativamente. A mastectomia e as terapias adjuvantes contribuem para o desenvolvimento de complicações físicas e transtornos psicológicos. Na tentativa de reduzir os sentimentos negativos, melhorar a autoestima e suprir a falta da mama, pode-se optar pela reconstrução cirúrgica. O objetivo deste estudo foi analisar os casos de reconstrução mamária pós-mastectomia por câncer de mama, realizados em um período de 10 anos, na clínica privada do autor principal. MÉTODO: Foi realizada revisão dos prontuários de pacientes submetidas a reconstrução mamária, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2011. RESULTADOS: No período analisado, foram realizadas 428 reconstruções mamárias em pacientes mastectomizadas por câncer de mama. A média de idade das pacientes foi de 52,77 anos. Quanto ao tipo de reconstrução, 134 procedimentos foram realizados com retalho do músculo reto abdominal (TRAM), 105 com técnicas conservadoras, 87 com retalho do músculo grande dorsal (RGD), 76 com próteses e 26 secundárias. Previamente a outubro de 2007, a porcentagem de cirurgias bilaterais, somando-se TRAM e RGD, era de 30%; a partir desse período, a porcentagem passou para 84%. A taxa de complicações foi de 33,41%. CONCLUSÕES: As técnicas de reconstrução mamária são alternativas seguras, com taxas de complicação aceitáveis. A presença de fatores de risco resultou em maior taxa de complicações e evidenciou-se aumento da incidência de cirurgias bilaterais nos últimos anos, fato atribuído ao aumento das mastectomias profiláticas na mama contralateral ao tumor, o que pode reduzir o risco da neoplasia e facilitar a simetrização mamária.Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica2013-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100011Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.28 n.1 2013reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online)instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)instacron:SBCP10.1590/S1983-51752013000100011info:eu-repo/semantics/openAccessCosac,Ognev MeirelesCamara Filho,João Pedro PontesBarros,Ana Paula Galvão de Souza Honorato deBorgatto,Marina de SouzaEsteves,Bruno PeixotoCurado,Dhyego Molinari di CastroPedroso,Diogo BorgesCintra Júnior,Ricardopor2013-09-26T00:00:00Zoai:scielo:S1983-51752013000100011Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1983-5175&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbcp@cirurgiaplastica.org.br2177-12351983-5175opendoar:2013-09-26T00:00Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
title |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
spellingShingle |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos Cosac,Ognev Meireles Mamoplastia Mama/cirurgia Neoplasias da mama Retalhos cirúrgicos |
title_short |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
title_full |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
title_fullStr |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
title_full_unstemmed |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
title_sort |
Reconstruções mamárias: estudo retrospectivo de 10 anos |
author |
Cosac,Ognev Meireles |
author_facet |
Cosac,Ognev Meireles Camara Filho,João Pedro Pontes Barros,Ana Paula Galvão de Souza Honorato de Borgatto,Marina de Souza Esteves,Bruno Peixoto Curado,Dhyego Molinari di Castro Pedroso,Diogo Borges Cintra Júnior,Ricardo |
author_role |
author |
author2 |
Camara Filho,João Pedro Pontes Barros,Ana Paula Galvão de Souza Honorato de Borgatto,Marina de Souza Esteves,Bruno Peixoto Curado,Dhyego Molinari di Castro Pedroso,Diogo Borges Cintra Júnior,Ricardo |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cosac,Ognev Meireles Camara Filho,João Pedro Pontes Barros,Ana Paula Galvão de Souza Honorato de Borgatto,Marina de Souza Esteves,Bruno Peixoto Curado,Dhyego Molinari di Castro Pedroso,Diogo Borges Cintra Júnior,Ricardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mamoplastia Mama/cirurgia Neoplasias da mama Retalhos cirúrgicos |
topic |
Mamoplastia Mama/cirurgia Neoplasias da mama Retalhos cirúrgicos |
description |
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é um dos principais problemas de saúde do mundo e sua incidência vem aumentando gradativamente. A mastectomia e as terapias adjuvantes contribuem para o desenvolvimento de complicações físicas e transtornos psicológicos. Na tentativa de reduzir os sentimentos negativos, melhorar a autoestima e suprir a falta da mama, pode-se optar pela reconstrução cirúrgica. O objetivo deste estudo foi analisar os casos de reconstrução mamária pós-mastectomia por câncer de mama, realizados em um período de 10 anos, na clínica privada do autor principal. MÉTODO: Foi realizada revisão dos prontuários de pacientes submetidas a reconstrução mamária, no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2011. RESULTADOS: No período analisado, foram realizadas 428 reconstruções mamárias em pacientes mastectomizadas por câncer de mama. A média de idade das pacientes foi de 52,77 anos. Quanto ao tipo de reconstrução, 134 procedimentos foram realizados com retalho do músculo reto abdominal (TRAM), 105 com técnicas conservadoras, 87 com retalho do músculo grande dorsal (RGD), 76 com próteses e 26 secundárias. Previamente a outubro de 2007, a porcentagem de cirurgias bilaterais, somando-se TRAM e RGD, era de 30%; a partir desse período, a porcentagem passou para 84%. A taxa de complicações foi de 33,41%. CONCLUSÕES: As técnicas de reconstrução mamária são alternativas seguras, com taxas de complicação aceitáveis. A presença de fatores de risco resultou em maior taxa de complicações e evidenciou-se aumento da incidência de cirurgias bilaterais nos últimos anos, fato atribuído ao aumento das mastectomias profiláticas na mama contralateral ao tumor, o que pode reduzir o risco da neoplasia e facilitar a simetrização mamária. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1983-51752013000100011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.28 n.1 2013 reponame:Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) instname:Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) instacron:SBCP |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) |
instacron_str |
SBCP |
institution |
SBCP |
reponame_str |
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (Online) - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbcp@cirurgiaplastica.org.br |
_version_ |
1754821115521269760 |