Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Planta daninha (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000400014 |
Resumo: | Dentre as plantas daninhas aquáticas submersas, o gênero Egeria é considerado um dos mais importantes de ocorrência nos reservatórios da região centro-sul do Brasil, pois acarreta prejuízos à geração de energia, pesca, navegação e recreação. O presente trabalho teve como objetivo estudar, em condições de caixa d'água, a degradação do herbicida diquat, na presença e na ausência de plantas de Egeria densa e Egeria najas e no solo. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP-Botucatu-SP. Utilizaram-se caixas de 330 litros de água, com uma camada de solo de 20 cm de altura + 5 cm de areia, no qual foram plantados 20 ramos de cada uma das espécies de egéria. Os tratamentos constituíram-se de aplicações de 6 ppm de diquat (Reward), utilizando-se os seguintes tipos de combinação: caixas d'água apenas com água; caixas d'água com água e solo; e caixas d'água com água, plantas e solo. As plantas foram coletadas no reservatório de Jupiá, localizado no município de Castilho-SP; elas se encontravam no estádio adulto de desenvolvimento e foram transportadas às caixas no mesmo dia de coleta. As determinações das concentrações de diquat foram mensuradas através de espectrofometria (308 nm), em que se obteve a seguinte curva: CONCENTRAÇÃO DO HERBICIDA (ppm)=0,7418+50,95391*A, sendo A= leitura de absorbância. Obteve-se um coeficiente de correlação de 0,9956648. Na condição de caixas com água + planta + solo, a meia-vida do diquat foi de 29 dias após a aplicação do herbicida. Utilizando caixas com água + solo, a meia-vida do diquat foi de 23 dias após a aplicação do herbicida. Em se tratando de caixas contendo apenas água, a meia-vida do diquat foi de 18 dias após a aplicação do herbicida. |
id |
SBCPD-1_2e9ac7721681b3a527b47d81a18b6f2b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-83582003000400014 |
network_acronym_str |
SBCPD-1 |
network_name_str |
Planta daninha (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egériaplanta aquáticameia-vidaherbicidaDentre as plantas daninhas aquáticas submersas, o gênero Egeria é considerado um dos mais importantes de ocorrência nos reservatórios da região centro-sul do Brasil, pois acarreta prejuízos à geração de energia, pesca, navegação e recreação. O presente trabalho teve como objetivo estudar, em condições de caixa d'água, a degradação do herbicida diquat, na presença e na ausência de plantas de Egeria densa e Egeria najas e no solo. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP-Botucatu-SP. Utilizaram-se caixas de 330 litros de água, com uma camada de solo de 20 cm de altura + 5 cm de areia, no qual foram plantados 20 ramos de cada uma das espécies de egéria. Os tratamentos constituíram-se de aplicações de 6 ppm de diquat (Reward), utilizando-se os seguintes tipos de combinação: caixas d'água apenas com água; caixas d'água com água e solo; e caixas d'água com água, plantas e solo. As plantas foram coletadas no reservatório de Jupiá, localizado no município de Castilho-SP; elas se encontravam no estádio adulto de desenvolvimento e foram transportadas às caixas no mesmo dia de coleta. As determinações das concentrações de diquat foram mensuradas através de espectrofometria (308 nm), em que se obteve a seguinte curva: CONCENTRAÇÃO DO HERBICIDA (ppm)=0,7418+50,95391*A, sendo A= leitura de absorbância. Obteve-se um coeficiente de correlação de 0,9956648. Na condição de caixas com água + planta + solo, a meia-vida do diquat foi de 29 dias após a aplicação do herbicida. Utilizando caixas com água + solo, a meia-vida do diquat foi de 23 dias após a aplicação do herbicida. Em se tratando de caixas contendo apenas água, a meia-vida do diquat foi de 18 dias após a aplicação do herbicida.Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas 2003-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000400014Planta Daninha v.21 n.spe 2003reponame:Planta daninha (Online)instname:Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)instacron:SBCPD10.1590/S0100-83582003000400014info:eu-repo/semantics/openAccessNegrisoli,E.Martins,D.Velini,D.E.Ferrera,W.L.B.por2004-07-06T00:00:00Zoai:scielo:S0100-83582003000400014Revistahttp://revistas.cpd.ufv.br/pdaninhaweb/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rpdaninha@gmail.com1806-96810100-8358opendoar:2004-07-06T00:00Planta daninha (Online) - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
title |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
spellingShingle |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria Negrisoli,E. planta aquática meia-vida herbicida |
title_short |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
title_full |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
title_fullStr |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
title_full_unstemmed |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
title_sort |
Degradação de diquat em condições de caixa d'água com e sem plantas de egéria |
author |
Negrisoli,E. |
author_facet |
Negrisoli,E. Martins,D. Velini,D.E. Ferrera,W.L.B. |
author_role |
author |
author2 |
Martins,D. Velini,D.E. Ferrera,W.L.B. |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Negrisoli,E. Martins,D. Velini,D.E. Ferrera,W.L.B. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
planta aquática meia-vida herbicida |
topic |
planta aquática meia-vida herbicida |
description |
Dentre as plantas daninhas aquáticas submersas, o gênero Egeria é considerado um dos mais importantes de ocorrência nos reservatórios da região centro-sul do Brasil, pois acarreta prejuízos à geração de energia, pesca, navegação e recreação. O presente trabalho teve como objetivo estudar, em condições de caixa d'água, a degradação do herbicida diquat, na presença e na ausência de plantas de Egeria densa e Egeria najas e no solo. O experimento foi instalado e conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP-Botucatu-SP. Utilizaram-se caixas de 330 litros de água, com uma camada de solo de 20 cm de altura + 5 cm de areia, no qual foram plantados 20 ramos de cada uma das espécies de egéria. Os tratamentos constituíram-se de aplicações de 6 ppm de diquat (Reward), utilizando-se os seguintes tipos de combinação: caixas d'água apenas com água; caixas d'água com água e solo; e caixas d'água com água, plantas e solo. As plantas foram coletadas no reservatório de Jupiá, localizado no município de Castilho-SP; elas se encontravam no estádio adulto de desenvolvimento e foram transportadas às caixas no mesmo dia de coleta. As determinações das concentrações de diquat foram mensuradas através de espectrofometria (308 nm), em que se obteve a seguinte curva: CONCENTRAÇÃO DO HERBICIDA (ppm)=0,7418+50,95391*A, sendo A= leitura de absorbância. Obteve-se um coeficiente de correlação de 0,9956648. Na condição de caixas com água + planta + solo, a meia-vida do diquat foi de 29 dias após a aplicação do herbicida. Utilizando caixas com água + solo, a meia-vida do diquat foi de 23 dias após a aplicação do herbicida. Em se tratando de caixas contendo apenas água, a meia-vida do diquat foi de 18 dias após a aplicação do herbicida. |
publishDate |
2003 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2003-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000400014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582003000400014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-83582003000400014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Planta Daninha v.21 n.spe 2003 reponame:Planta daninha (Online) instname:Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) instacron:SBCPD |
instname_str |
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) |
instacron_str |
SBCPD |
institution |
SBCPD |
reponame_str |
Planta daninha (Online) |
collection |
Planta daninha (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Planta daninha (Online) - Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rpdaninha@gmail.com |
_version_ |
1752126489558515712 |