Conteúdo de miricetina, quercetina e kaempferol em chás comercializados no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matsubara,Simara
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Rodriguez-Amaya,Delia B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Food Science and Technology (Campinas)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612006000200021
Resumo: Os teores de miricetina, quercetina e kaempferol foram determinados em uma marca de ban-chá, duas de chá verde e quatro de chá preto. Analisaram-se três lotes para cada marca em duplicata por cromatografia líquida de alta eficiência. Quercetina (2,5-3,4 mg/g folha seca) predominou em todas as amostras, seguida por kaempferol (1,0-2,0 mg/g folha seca), com exceção de uma amostra na qual kaempferol e miricetina tiveram teores iguais. Houve variação entre os tipos de chás e mesmo entre marcas do mesmo tipo. Miricetina (traços - 1,9 mg/g folha seca) foi o flavonol, que mais variou e que esteve em menor nível nos chás pretos. Outros chás muito consumidos no Brasil também foram investigados. A miricetina não foi encontrada em chás de frutas (maçã e morango) e de ervas (erva doce, camomila, erva cidreira, hortelã, boldo, mate e erva mate), enquanto que quercetina foi encontrada em quatro chás (camomila, boldo, morango e erva mate) e kaempferol, em dois chás (boldo e erva-mate), em concentrações de 0,4 a 2,5 e 0,4 a 2,6 mg/g de folha seca, respectivamente. Concluiu-se que estes chás são fontes de flavonóis na dieta brasileira, embora com teores menores que em chás verde e preto.
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