Reações cutâneas desencadeadas por drogas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvares,Maria Regina Cavariani
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Abbade,Luciana Patrícia Fernandes, Lavezzo,Marcelo, Gonçalves,Tatiana Maria, Abbade,Joélcio Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais brasileiros de dermatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962008000300006
Resumo: FUNDAMENTOS: Drogas podem desencadear reações adversas. As manifestações cutâneas são as mais comuns. OBJETIVO: Analisar as farmacodermias e relacionar as drogas envolvidas e os tipos de reações cutâneas mais freqüentes. MÉTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo. Avaliados pacientes com diagnóstico inicial de farmacodermia internados na Enfermaria de Dermatologia, no período de janeiro de 1999 a junho de 2004. Incluídos no estudo os pacientes que confirmaram o diagnóstico de farmacodermia, com base em critérios clínicos e histopatológicos, após a análise dos prontuários. RESULTADOS: Tiveram diagnóstico inicial de farmacodermia 121 pacientes. Incluídos 43 pacientes, dos quais 51,2% eram do sexo feminino, e 86% da raça branca. Destes, 48,8% faziam uso de apenas uma medicação, sendo o grupo dos antibióticos o mais utilizado (20,9%) e o principal responsável pela farmacodermia(33,3%). O segundo grupo de drogas mais envolvido foi o dos antiinflamatórios (16,7%), seguido pelo dos anticonvulsivantes (13%), e analgésicos/antipiréticos (13%). A forma clínica da erupção cutânea foi exantema maculopapular em 41,9% dos pacientes, eritrodermia em 25,6% e urticária em 23,3%. CONCLUSÃO: O exantema maculopapular foi a principal forma de reação cutânea desencadeada por drogas, e os antibióticos, os medicamentos que mais freqüentemente desencadearam essas reações.
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