Frequência da dermatite de contato ocupacional em ambulatório de alergia dermatológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte,Ida
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Rotter,Anita, Lazzarini,Rosana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais brasileiros de dermatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962010000400006
Resumo: FUNDAMENTOS: A dermatite de contato ocupacional (DCO) corresponde a 80% dos casos de dermatoses relacionadas ao trabalho. OBJETIVOS: Determinar: a frequência de DCO em pacientes atendidos em ambulatório de alergia, não específico de dermatose ocupacional; o perfil dos pacientes de acordo com idade, sexo, cor, profissão, antecedentes atópicos, duração e localização da dermatose; os tipos de dermatite de contato; os principais alérgenos; e comparar as frequências dos principais sensibilizantes com os resultados obtidos em pacientes atendidos no mesmo período, sem DCO. MÉTODOS: Durante o período 2003-2006, 630 pacientes foram atendidos e submetidos à bateria padrão de testes de contato. Selecionaram-se aqueles com DCO. RESULTADOS: Sessenta e nove (10,9%) pacientes apresentaram DCO. A média de idade foi de 44,5 anos. As mãos foram acometidas em 48 (70%) casos. As profissões prevalentes foram do lar (27,39%) e construção civil (23; 33,5%). Dermatite alérgica de contato (DAC) ocorreu em 48 (70%) casos, e dermatite irritativa de contato (DIC), em 21 (30%). Os principais sensibilizantes foram o bicromato de potássio (28; 41%), sulfato de níquel (16; 23%) e carba-mix (16; 23%). CONCLUSÕES: A DCO foi diagnosticada em 10,9% dos pacientes, sendo mais comum na faixa etária produtiva da população. DAC esteve presente em 48 casos, provavelmente influenciada pelo longo tempo de evolução da dermatose. Os metais e os componentes da borracha foram os principais sensibilizantes.
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