Análise das complicações pós-operatórias em decolostomias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biondo-Simões,Maria de Lourdes Pessole
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Brenner,Sérgio, Lemos,Ricardo, Duck,Danielle, Rey,Simone Daru
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Cirúrgica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502000000700011
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a ocorrência de complicações em pacientes submetidos à colostomia e reconstrução do trânsito intestinal. Para isto, estudou-se 56 pacientes, com idade média de 39 anos, sendo 37 homens e 19 mulheres. As principais indicações para a colostomia foram ferimento por arma de fogo (35%), doença diverticular perfurada (12,5%) e câncer colo-retal (12%). O tipo de colostomia mais realizado foi terminal (70%), com utilização do sigmóide em 71,4% dos casos. O tempo médio de permanência da colostomia foi de 5,5 meses. A reconstrução do trânsito foi realizada através de anastomose término-terminal em 85,7% dos pacientes, através de síntese mecânica com stapler circular em 5 pacientes ou manual em 51 pacientes. Observou-se taxa de complicações de 25%, sendo as mais frequentes a infecção de parede (35,7%), as fístulas (28,6%) e a hemorragia digestiva baixa (21,4%). Conclui-se que a reconstrução do trânsito intestinal não está isenta de riscos cirúrgicos e apresenta taxas consideráveis de complicações pós-operatórias, sendo que a infecção continua a ser um dos maiores desafios existentes neste procedimento.
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