Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo,João M. F.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Pedro,Silvia R. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de entomologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0085-56262008000300014
Resumo: Três espécies são reconhecidas: Melipona (Michmelia) fuliginosa Lepeletier, 1836, de larga distribuição, do Suriname e Guiana Francesa até o sudeste do Brasil e noroeste da Argentina, M. (Michmelia) titania Gribodo, 1893 (revalidado), endêmica do oeste da Amazônia, e M. (Michmelia) fallax sp. nov., do noroeste do Equador até a América Central. Melipona fuliginosa distingue-se pela pilosidade dos tergos metassomáticos II-V, tanto do macho como da operária, densa e plumosa, e pelo primeiro tarsômero da perna III do macho mais largo que longo. Em M. titania e M. fallax sp. nov., a pilosidade dos tergos II-V é escassa e simples, não-plumosa, e o primeiro tarsômero tão longo quanto largo ou mais longo que largo. Operárias de Melipona titania e M. fallax sp. nov. separam-se pela forma do penicilo, que é fortemente sinuoso em M. titania, e nos machos de M. fallax sp. nov. as órbitas internas dos olhos são paralelas, enquanto em M. titania as órbitas são convergentes embaixo. Novos registros geográficos, dados bionômicos e uma chave para identificação das espécies são apresentados. Adicionalmente, são feitos comentários sobre o padrão biogeográfico e sobre as glândulas tergais das rainhas.
id SBE-1_7b769974ed1bacb201b10899f1f2e7db
oai_identifier_str oai:scielo:S0085-56262008000300014
network_acronym_str SBE-1
network_name_str Revista brasileira de entomologia (Online)
repository_id_str
spelling Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)Abelhas-sem-ferrãobiogeografiaglândulas tergaisninhotaxonomiaTrês espécies são reconhecidas: Melipona (Michmelia) fuliginosa Lepeletier, 1836, de larga distribuição, do Suriname e Guiana Francesa até o sudeste do Brasil e noroeste da Argentina, M. (Michmelia) titania Gribodo, 1893 (revalidado), endêmica do oeste da Amazônia, e M. (Michmelia) fallax sp. nov., do noroeste do Equador até a América Central. Melipona fuliginosa distingue-se pela pilosidade dos tergos metassomáticos II-V, tanto do macho como da operária, densa e plumosa, e pelo primeiro tarsômero da perna III do macho mais largo que longo. Em M. titania e M. fallax sp. nov., a pilosidade dos tergos II-V é escassa e simples, não-plumosa, e o primeiro tarsômero tão longo quanto largo ou mais longo que largo. Operárias de Melipona titania e M. fallax sp. nov. separam-se pela forma do penicilo, que é fortemente sinuoso em M. titania, e nos machos de M. fallax sp. nov. as órbitas internas dos olhos são paralelas, enquanto em M. titania as órbitas são convergentes embaixo. Novos registros geográficos, dados bionômicos e uma chave para identificação das espécies são apresentados. Adicionalmente, são feitos comentários sobre o padrão biogeográfico e sobre as glândulas tergais das rainhas.Sociedade Brasileira De Entomologia2008-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0085-56262008000300014Revista Brasileira de Entomologia v.52 n.3 2008reponame:Revista brasileira de entomologia (Online)instname:Sociedade Brasileira De Entomologia (SBE)instacron:SBE10.1590/S0085-56262008000300014info:eu-repo/semantics/openAccessCamargo,João M. F.Pedro,Silvia R. M.por2008-11-04T00:00:00Zoai:scielo:S0085-56262008000300014Revistahttp://www.rbentomologia.com/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbe@ufpr.br1806-96650085-5626opendoar:2008-11-04T00:00Revista brasileira de entomologia (Online) - Sociedade Brasileira De Entomologia (SBE)false
dc.title.none.fl_str_mv Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
title Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
spellingShingle Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
Camargo,João M. F.
Abelhas-sem-ferrão
biogeografia
glândulas tergais
ninho
taxonomia
title_short Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
title_full Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
title_fullStr Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
title_full_unstemmed Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
title_sort Revisão das espécies de Melipona do grupo fuliginosa (Hymenoptera, Apoidea, Apidae, Meliponini)
author Camargo,João M. F.
author_facet Camargo,João M. F.
Pedro,Silvia R. M.
author_role author
author2 Pedro,Silvia R. M.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Camargo,João M. F.
Pedro,Silvia R. M.
dc.subject.por.fl_str_mv Abelhas-sem-ferrão
biogeografia
glândulas tergais
ninho
taxonomia
topic Abelhas-sem-ferrão
biogeografia
glândulas tergais
ninho
taxonomia
description Três espécies são reconhecidas: Melipona (Michmelia) fuliginosa Lepeletier, 1836, de larga distribuição, do Suriname e Guiana Francesa até o sudeste do Brasil e noroeste da Argentina, M. (Michmelia) titania Gribodo, 1893 (revalidado), endêmica do oeste da Amazônia, e M. (Michmelia) fallax sp. nov., do noroeste do Equador até a América Central. Melipona fuliginosa distingue-se pela pilosidade dos tergos metassomáticos II-V, tanto do macho como da operária, densa e plumosa, e pelo primeiro tarsômero da perna III do macho mais largo que longo. Em M. titania e M. fallax sp. nov., a pilosidade dos tergos II-V é escassa e simples, não-plumosa, e o primeiro tarsômero tão longo quanto largo ou mais longo que largo. Operárias de Melipona titania e M. fallax sp. nov. separam-se pela forma do penicilo, que é fortemente sinuoso em M. titania, e nos machos de M. fallax sp. nov. as órbitas internas dos olhos são paralelas, enquanto em M. titania as órbitas são convergentes embaixo. Novos registros geográficos, dados bionômicos e uma chave para identificação das espécies são apresentados. Adicionalmente, são feitos comentários sobre o padrão biogeográfico e sobre as glândulas tergais das rainhas.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0085-56262008000300014
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0085-56262008000300014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0085-56262008000300014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira De Entomologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira De Entomologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Entomologia v.52 n.3 2008
reponame:Revista brasileira de entomologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira De Entomologia (SBE)
instacron:SBE
instname_str Sociedade Brasileira De Entomologia (SBE)
instacron_str SBE
institution SBE
reponame_str Revista brasileira de entomologia (Online)
collection Revista brasileira de entomologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de entomologia (Online) - Sociedade Brasileira De Entomologia (SBE)
repository.mail.fl_str_mv ||sbe@ufpr.br
_version_ 1752126457554927617