Turismo, gestão participativa e sustentabilidade: caso da Vila do Aventureiro (RJ)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ecoturismo |
Texto Completo: | https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6258 |
Resumo: | Este artigo aborda a gestão participativa para o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais, tendo em vista o Turismo para a autogestão e a preservação das tradições. A comunidade a ser analisada é a Vila do Aventureiro, na Ilha Grande, Angra dos Reis (RJ), que se baseia historicamente nas atividades de subsistência e está situada na Reserva Biológica da Praia do Sul. O presente estudo fundamenta-se em pesquisas em campo feitas entre 2011 e 2012, para uma dissertação de mestrado em Turismo, em curso. Através de pesquisa bibliográfica, buscamos dar ao trabalho um embasamento teórico, o que foi comparado com a realidade da comunidade, por meio dos dados obtidos em entrevistas, observação direta e participação nas práticas cotidianas. O desenvolvimento sustentável, um ideal de desenvolvimento das atividades cotidianas, do realizar do modo de vida, sem agredir seus protagonistas e o meio ambiente está intrinsecamente ligado às ações comunitárias, partindo da consciência individual à coletiva. Comunidades tradicionais têm raízes fortes com sua terra. Contudo, dentro de algumas Unidades de Conservação, são vistas como destruidoras das áreas naturais por parte dos órgãos ambientais, que fazem o caminho reverso à sustentabilidade quando separam a relação homem-natureza, tornando-as insustentáveis. Mas a comunidade pode ganhar força contra uma insustentabilidade imposta, através da gestão participativa de suas atividades e, particularmente, do Turismo, com mobilização e participação democrática, embasado na solidariedade e no sentimento de pertencimento, reavivando sua memória e identidade continuamente. No Aventureiro, apesar da solidariedade tradicional, notamos um certo desgaste nas relações de confiança, ocasionado pelos marcos históricos de interdição cultural. |
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