A importância da evolução do uso do solo como geoindicador para o planejamento do Ecoturismo em Unidades de Conservação: aplicação no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conceição, Rodrigo Silva da
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Costa, Nadja Maria Castilho da, Costa, Vívian Castilho da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo
Texto Completo: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5888
Resumo: As atividades de ecoturismo vêm sendo amplamente difundidas, praticadas e associadas aos ecossistemas das áreas legalmente protegidas, através da contemplação e contato com os seus recursos naturais. Os denominados geoindicadores podem ser entendidos como ferramentas de avaliação de condições e tendências, como uma alternativa para o estudo do ecoturismo sustentável. O Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, abrange a área do Maciço da Pedra Branca acima da cota altimétrica de 100 metros e abarca a maior floresta urbana do mundo. Nas últimas décadas, vem recebendo pressões originadas dos processos de uso e ocupação em seu entorno, relacionados, em grande parte, à expansão urbana. Este trabalho objetiva avaliar a evolução do uso do solo no PEPB como um dos geoindicadores para o desenvolvimento do ecoturismo, considerando a “floresta” como a categoria de uso mais importante, onde as práticas de lazer na natureza são efetivamente desenvolvidas. Para sua avaliação adotou-se como unidade de medição, o percentual de perda da categoria floresta com relação às demais categorias de uso do solo, em distintos períodos. Foram utilizadas as bases de dados de uso do solo de 1984, 1992 e 2001 (levantamentos realizados pela Secretaria de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro - SMAC), tratadas no programa ArcGis, as quais subsidiaram as análises de monitoria ambiental realizadas no SAGA (Sistema de Análise Geo-Ambiental), bem como os mapeamentos de atrativos ecoturísticos e o buffer de 100 metros de seu entorno. Como principal resultado constatou-se a diminuição de floresta de 64,56% para 46,52% no período de 1984 – 2001. Através do cruzamento entre os mapas de uso do solo e atrativos ecoturísticos verificou-se que, no PEPB, a maioria dos atrativos (42,86%) encontra-se na categoria de uso “Floresta” e que a sua gradual redução poderá comprometer a manutenção dos recursos físico-bióticos que atraem os visitantes à área protegida.
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