Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romagnoli, Fernanda Carneiro
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: da Silva, Vera Maria Ferreira, Nelson, Sherre Prince, Shepard Jr, Glenn Harvey
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo
Texto Completo: https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5934
Resumo: Um tipo de turismo de natureza que vem crescendo em todo o mundo e requer maior atenção quanto aos impactos que pode gerar é o realizado para a observação de animais, como o whalewatching. Este tipo de turismo tem sido considerado como potencial medida de conservação; porém se desordenado, pode causar efeito inverso. O grande problema é que em muitos países onde este tipo de turismo ocorre ainda não há legislação específica que regule a atividade e limite seus impactos. Por isso, entre as medidas propostas para a conservação dos cetáceos, está a identificação e o monitoramento dos impactos do turismo, regulamentação e fiscalização de atividades turísticas voltadas para sua observação, educação ambiental dos turistas e envolvimento das comunidades receptoras. Na região amazônica a espécie-alvo é o boto-vermelho. Inia geoffrensis é o maior dos golfinhos de água doce e desperta grande curiosidade nas pessoas, pois além de ter características corpóreas únicas é componente fundamental do folclore amazônico. Diante da necessidade de se adotar medidas para a conservação de Inia geoffrensis, o ecoturismo pode ser uma boa ferramenta de gestão dessa espécie. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma proposta de turismo envolvendo botos-vermelhos que cause mínimos impactos de ordem ambiental e gere maiores benefícios socioeconômicos, de modo a fornecer subsídios para o ordenamento destas atividades e para a elaboração de políticas públicas que as regulamentem. A proposta foi elaborada a partir da literatura sobre os preceitos do ecoturismo, orientações para a prática do whalewatching utilizadas em diversos locais do mundo, literatura sobre botos-vermelhos e da legislação brasileira vigente. A proposta envolve medidas que devem ser tomadas em relação a organização do estabelecimento, medidas para controle dos visitantes e para a interação turista-boto, cuidados com os animais, medidas voltadas a interpretação ambiental pelos turistas e propostas para envolver os moradores locais, de modo a tornarem-se ativamente interessados na conservação dos botos. A proposta não é voltada a um local especifico; visa dar subsídios a qualquer atividade de interação com botos-vermelhos que já existam ou possam surgir.
id SBECOTUR-1_367d8f18605b7c443fbc3e19ac440328
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5934
network_acronym_str SBECOTUR-1
network_name_str Revista Brasileira de Ecoturismo
repository_id_str
spelling Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?Um tipo de turismo de natureza que vem crescendo em todo o mundo e requer maior atenção quanto aos impactos que pode gerar é o realizado para a observação de animais, como o whalewatching. Este tipo de turismo tem sido considerado como potencial medida de conservação; porém se desordenado, pode causar efeito inverso. O grande problema é que em muitos países onde este tipo de turismo ocorre ainda não há legislação específica que regule a atividade e limite seus impactos. Por isso, entre as medidas propostas para a conservação dos cetáceos, está a identificação e o monitoramento dos impactos do turismo, regulamentação e fiscalização de atividades turísticas voltadas para sua observação, educação ambiental dos turistas e envolvimento das comunidades receptoras. Na região amazônica a espécie-alvo é o boto-vermelho. Inia geoffrensis é o maior dos golfinhos de água doce e desperta grande curiosidade nas pessoas, pois além de ter características corpóreas únicas é componente fundamental do folclore amazônico. Diante da necessidade de se adotar medidas para a conservação de Inia geoffrensis, o ecoturismo pode ser uma boa ferramenta de gestão dessa espécie. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma proposta de turismo envolvendo botos-vermelhos que cause mínimos impactos de ordem ambiental e gere maiores benefícios socioeconômicos, de modo a fornecer subsídios para o ordenamento destas atividades e para a elaboração de políticas públicas que as regulamentem. A proposta foi elaborada a partir da literatura sobre os preceitos do ecoturismo, orientações para a prática do whalewatching utilizadas em diversos locais do mundo, literatura sobre botos-vermelhos e da legislação brasileira vigente. A proposta envolve medidas que devem ser tomadas em relação a organização do estabelecimento, medidas para controle dos visitantes e para a interação turista-boto, cuidados com os animais, medidas voltadas a interpretação ambiental pelos turistas e propostas para envolver os moradores locais, de modo a tornarem-se ativamente interessados na conservação dos botos. A proposta não é voltada a um local especifico; visa dar subsídios a qualquer atividade de interação com botos-vermelhos que já existam ou possam surgir.Universidade Federal de São Paulo2011-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/savehttps://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/593410.34024/rbecotur.2011.v4.5934Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 4 n. 3 (2011): setembro-dezembro/2011Brazilian Journal of Ecotourism; Vol. 4 No. 3 (2011): setembro-dezembro/2011Revista Brasileña de Ecoturismo; Vol. 4 Núm. 3 (2011): setembro-dezembro/20111983-9391reponame:Revista Brasileira de Ecoturismoinstname:Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)instacron:SBECOTURporhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5934/3797Romagnoli, Fernanda Carneiroda Silva, Vera Maria FerreiraNelson, Sherre PrinceShepard Jr, Glenn Harveyinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-10T16:48:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5934Revistahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/indexPUBhttp://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/oai||zneiman@gmail.com1983-93911983-9391opendoar:2019-09-10T16:48:44Revista Brasileira de Ecoturismo - Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)false
dc.title.none.fl_str_mv Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
title Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
spellingShingle Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
Romagnoli, Fernanda Carneiro
title_short Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
title_full Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
title_fullStr Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
title_full_unstemmed Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
title_sort Proposta para o turismo de interação com botos-vermelhos: como trilhar o caminho do ecoturismo?
author Romagnoli, Fernanda Carneiro
author_facet Romagnoli, Fernanda Carneiro
da Silva, Vera Maria Ferreira
Nelson, Sherre Prince
Shepard Jr, Glenn Harvey
author_role author
author2 da Silva, Vera Maria Ferreira
Nelson, Sherre Prince
Shepard Jr, Glenn Harvey
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Romagnoli, Fernanda Carneiro
da Silva, Vera Maria Ferreira
Nelson, Sherre Prince
Shepard Jr, Glenn Harvey
description Um tipo de turismo de natureza que vem crescendo em todo o mundo e requer maior atenção quanto aos impactos que pode gerar é o realizado para a observação de animais, como o whalewatching. Este tipo de turismo tem sido considerado como potencial medida de conservação; porém se desordenado, pode causar efeito inverso. O grande problema é que em muitos países onde este tipo de turismo ocorre ainda não há legislação específica que regule a atividade e limite seus impactos. Por isso, entre as medidas propostas para a conservação dos cetáceos, está a identificação e o monitoramento dos impactos do turismo, regulamentação e fiscalização de atividades turísticas voltadas para sua observação, educação ambiental dos turistas e envolvimento das comunidades receptoras. Na região amazônica a espécie-alvo é o boto-vermelho. Inia geoffrensis é o maior dos golfinhos de água doce e desperta grande curiosidade nas pessoas, pois além de ter características corpóreas únicas é componente fundamental do folclore amazônico. Diante da necessidade de se adotar medidas para a conservação de Inia geoffrensis, o ecoturismo pode ser uma boa ferramenta de gestão dessa espécie. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma proposta de turismo envolvendo botos-vermelhos que cause mínimos impactos de ordem ambiental e gere maiores benefícios socioeconômicos, de modo a fornecer subsídios para o ordenamento destas atividades e para a elaboração de políticas públicas que as regulamentem. A proposta foi elaborada a partir da literatura sobre os preceitos do ecoturismo, orientações para a prática do whalewatching utilizadas em diversos locais do mundo, literatura sobre botos-vermelhos e da legislação brasileira vigente. A proposta envolve medidas que devem ser tomadas em relação a organização do estabelecimento, medidas para controle dos visitantes e para a interação turista-boto, cuidados com os animais, medidas voltadas a interpretação ambiental pelos turistas e propostas para envolver os moradores locais, de modo a tornarem-se ativamente interessados na conservação dos botos. A proposta não é voltada a um local especifico; visa dar subsídios a qualquer atividade de interação com botos-vermelhos que já existam ou possam surgir.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5934
10.34024/rbecotur.2011.v4.5934
url https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5934
identifier_str_mv 10.34024/rbecotur.2011.v4.5934
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5934/3797
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/save
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 4 n. 3 (2011): setembro-dezembro/2011
Brazilian Journal of Ecotourism; Vol. 4 No. 3 (2011): setembro-dezembro/2011
Revista Brasileña de Ecoturismo; Vol. 4 Núm. 3 (2011): setembro-dezembro/2011
1983-9391
reponame:Revista Brasileira de Ecoturismo
instname:Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)
instacron:SBECOTUR
instname_str Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)
instacron_str SBECOTUR
institution SBECOTUR
reponame_str Revista Brasileira de Ecoturismo
collection Revista Brasileira de Ecoturismo
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ecoturismo - Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)
repository.mail.fl_str_mv ||zneiman@gmail.com
_version_ 1799138608763895808