ECOTURISMO EM PARQUES NACIONAIS DO RIO DE JANEIRO: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR SOB A ÓTICA DA GESTÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ecoturismo |
Texto Completo: | https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5935 |
Resumo: | O planejamento do ecoturismo em parques nacionais do Rio de Janeiro constitui prioridade atual de políticas públicas, tendo em vista a aproximação dos grandes eventos internacionais, que terão o estado como importante vitrine do país, entre os quais a Rio+20 (2012), a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). Mas, os parques do estado representam não apenas atrativos turísticos de grande importância para a economia do estado. Eles traduzem também o compromisso do país diante dos desafios estabelecidos pela Convenção da Diversidade Biológica. Neste contexto, o presente trabalho objetiva contribuir para a reflexão sobre os desafios para o desenvolvimento do ecoturismo nestas unidades de conservação sob a perspectiva da gestão. O trabalho foi desenvolvido com base em pesquisa bibliográfica e documental, na análise da abordagem sobre o turismo nos Planos de Manejo e, à medida do possível, na avaliação do estágio de implementação dos conselhos consultivos destas áreas protegidas. Atualmente, no território do estado existem cinco parques nacionais (Parque Nacional do Itatiaia, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional da Serra da Bocaina e Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba) que englobam uma extensão de 163.340 hectares, em dezenove municípios. Desses parques, quatro possuem Plano de Manejo e todos possuem conselhos gestores. Porém, mesmo contando com tais instrumentos, todos enfrentam sérios problemas, em termos de disponibilidade de informação sistematizada, infraestrutura, recursos humanos e financeiros, o que torna o processo de gestão deficitário, e o que tende a influenciar, negativamente, o planejamento ecoturístico. E apesar do turismo estar internalizado nos Planos de Manejo e fazer parte das pautas de discussão dos conselhos, não se pode ainda afirmar ser esta uma realidade na gestão destas unidades de conservação, apesar de algumas terem, inclusive, marcante visibilidade internacional. E para que o ecoturismo nos parques do RJ se torne uma realidade, no futuro, seria essencial que os dados turísticos estivessem sistematizados e que o processo de gestão fosse capaz de internalizar e promover a avaliação das ações empreendidas, tendo como ponto de partida os Planos de Manejo (e/ou Uso Público) e os planos de ação dos conselhos, tendo em vista os princípios efetivos do ecoturismo, de proteção da natureza e geração de bem-estar social para os atores envolvidos no processo. |
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