Conversação e convenções literárias na Sátira II 6 de Horácio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/461 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é tematizar alguns aspectos de conversação como um discurso sobre o sermo na Sátira II 6, de Horácio. Após situar a ação na quinta de Horácio na Sabina, tento mostrar como o poeta cria a impressão de uma conversação real, analisando a variedade de linguagem empregada, e, especialmente, a arte de encaixar um sermo dentro de outro. A fabella que encerra a sátira, pode ser vista, no sentido de Fraenkel, como um ainos, o qual nos permite ver sua função como um gênero insertado e apreciá-la como um ponto alto no processo de encaixe. A fabella é percebida como um detalhe ornamental que permite a condução da sátira a um finale grandioso. Por fim, aponto algumas convenções literárias de que o poeta se utiliza para tornar verossímil a imagem de descontração sugerida pelo sermo. |
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