Retórica aristotélica y semiótica: convergencias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/680 |
Resumo: | Partindo de uma via dupla de indagação, representada respectivamente pela retórica aristotélica e pela semiótica greimasiana, percebemos uma série de convergências que nos autorizam a revalorizar a obra aristotélica. Entre as convergências mais notáveis está a coincidência entre a concepção das denominadas provas patéticas ou "paixões" e a estrutura modal da manipulação da semiótica de Greimas. No presente artigo concentramo-nos em outros aspectos da convergência: 1) o estabelecimento da sintaxe actancial da enunciação, ou seja, da existência de três actantes: um Enunciador, encarregado do fazer persuasivo; um Enunciatário,sujeito do fazer interpretativo, e um actante-objeto, sobre quem repousa a crença; 2) a competência de ambos os sujeitos e a relação de credibilidade e "credulidade" estabelecida entre eles. Na competência do sujeito crível observa-se a necessidade de "ocultar" o domínio técnico da palavra, para não gerar desconfiança. |
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Retórica aristotélica y semiótica: convergenciasPartindo de uma via dupla de indagação, representada respectivamente pela retórica aristotélica e pela semiótica greimasiana, percebemos uma série de convergências que nos autorizam a revalorizar a obra aristotélica. Entre as convergências mais notáveis está a coincidência entre a concepção das denominadas provas patéticas ou "paixões" e a estrutura modal da manipulação da semiótica de Greimas. No presente artigo concentramo-nos em outros aspectos da convergência: 1) o estabelecimento da sintaxe actancial da enunciação, ou seja, da existência de três actantes: um Enunciador, encarregado do fazer persuasivo; um Enunciatário,sujeito do fazer interpretativo, e um actante-objeto, sobre quem repousa a crença; 2) a competência de ambos os sujeitos e a relação de credibilidade e "credulidade" estabelecida entre eles. Na competência do sujeito crível observa-se a necessidade de "ocultar" o domínio técnico da palavra, para não gerar desconfiança.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)1995-12-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/68010.24277/classica.v7i0.680Classica; Vol. 7 (1994): v.7/8 (1994/1995); 329-335Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 7 (1994): v.7/8 (1994/1995); 329-3352176-64360103-431610.24277/classica.v7i0reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECspahttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/680/632Copyright (c) 2018 Esther Lydia Paglialungainfo:eu-repo/semantics/openAccessPaglialunga, Esther Lydia2018-06-07T16:46:46Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/680Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-06-07T16:46:46Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
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