Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
DOI: | 10.14195/2176-6436_21-1_8 |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/207 |
Resumo: | Este artigo estuda um aspecto da ode I,33 de Horácio: a recepção da poesia elegíaca romana em chave biografista. Horácio apresenta como biográfico o que o poeta elegíaco Álbio (não importa aqui se se trata de Tibulo, como geralmente se crê) cantou em seus versos, celebrando uma puella de nome Glycera. Este poema é um exemplo, dentre muitos, de testemunhos de uma indistinção entre autor empírico e persona poética, que se costuma associar a uma leitura de tipo romântico, mas que, na verdade, é comum na recepção da poesia subjetiva na Antiguidade. Não queremos dizer, evidentemente, que Horácio lê ingenuamente os versos de outro poeta, mas que se refere a eles sem distinguir, no gênero elegíaco, autor empírico e persona poética, como é comum nos diálogos metapoéticos da poesia latina, um capítulo da recepção da poesia em primeira pessoa que merece a atenção dos estudiosos. |
id |
SBEC_461c3d8e4e79cf06b0bec2247e8ee5fa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/207 |
network_acronym_str |
SBEC |
network_name_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
spelling |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosaElegia amorosa latinaHorácioOdes I33metapoesia.Este artigo estuda um aspecto da ode I,33 de Horácio: a recepção da poesia elegíaca romana em chave biografista. Horácio apresenta como biográfico o que o poeta elegíaco Álbio (não importa aqui se se trata de Tibulo, como geralmente se crê) cantou em seus versos, celebrando uma puella de nome Glycera. Este poema é um exemplo, dentre muitos, de testemunhos de uma indistinção entre autor empírico e persona poética, que se costuma associar a uma leitura de tipo romântico, mas que, na verdade, é comum na recepção da poesia subjetiva na Antiguidade. Não queremos dizer, evidentemente, que Horácio lê ingenuamente os versos de outro poeta, mas que se refere a eles sem distinguir, no gênero elegíaco, autor empírico e persona poética, como é comum nos diálogos metapoéticos da poesia latina, um capítulo da recepção da poesia em primeira pessoa que merece a atenção dos estudiosos.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2008-07-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/20710.14195/2176-6436_21-1_8Classica; Vol. 21 No. 1 (2008); 112-125Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 21 n. 1 (2008); 112-1252176-64360103-431610.24277/classica.v21i1reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/207/208Copyright (c) 2013 Paulo Sérgio de Vasconcellosinfo:eu-repo/semantics/openAccessVasconcellos, Paulo Sérgio de2018-02-08T22:06:39Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/207Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-02-08T22:06:39Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
title |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
spellingShingle |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa Vasconcellos, Paulo Sérgio de Elegia amorosa latina Horácio Odes I 33 metapoesia. Vasconcellos, Paulo Sérgio de Elegia amorosa latina Horácio Odes I 33 metapoesia. |
title_short |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
title_full |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
title_fullStr |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
title_full_unstemmed |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
title_sort |
Horácio, Odes I,33 e a recepção da poesia amorosa |
author |
Vasconcellos, Paulo Sérgio de |
author_facet |
Vasconcellos, Paulo Sérgio de Vasconcellos, Paulo Sérgio de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vasconcellos, Paulo Sérgio de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Elegia amorosa latina Horácio Odes I 33 metapoesia. |
topic |
Elegia amorosa latina Horácio Odes I 33 metapoesia. |
description |
Este artigo estuda um aspecto da ode I,33 de Horácio: a recepção da poesia elegíaca romana em chave biografista. Horácio apresenta como biográfico o que o poeta elegíaco Álbio (não importa aqui se se trata de Tibulo, como geralmente se crê) cantou em seus versos, celebrando uma puella de nome Glycera. Este poema é um exemplo, dentre muitos, de testemunhos de uma indistinção entre autor empírico e persona poética, que se costuma associar a uma leitura de tipo romântico, mas que, na verdade, é comum na recepção da poesia subjetiva na Antiguidade. Não queremos dizer, evidentemente, que Horácio lê ingenuamente os versos de outro poeta, mas que se refere a eles sem distinguir, no gênero elegíaco, autor empírico e persona poética, como é comum nos diálogos metapoéticos da poesia latina, um capítulo da recepção da poesia em primeira pessoa que merece a atenção dos estudiosos. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-07-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/207 10.14195/2176-6436_21-1_8 |
url |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/207 |
identifier_str_mv |
10.14195/2176-6436_21-1_8 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/207/208 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Paulo Sérgio de Vasconcellos info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Paulo Sérgio de Vasconcellos |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Classica; Vol. 21 No. 1 (2008); 112-125 Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 21 n. 1 (2008); 112-125 2176-6436 0103-4316 10.24277/classica.v21i1 reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) instacron:SBEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
instacron_str |
SBEC |
institution |
SBEC |
reponame_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
collection |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br |
_version_ |
1822179682048540673 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.14195/2176-6436_21-1_8 |