Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/397 |
Resumo: | Francisco de Miranda (1750-1816), precursor, herói e mártir da Independência da América Hispânica, estudou a língua grega e reuniu uma vasta biblioteca, com mais de 170 autores gregos. A idéia de liberdade para a américa espanhola surgiu nele em 1781, ligada a sua profunda admiração pela Grécia, na qual nasceu a liberdade. Aí está porque em sua longa viagem através da Europa, em 1786, apesar das ameaças e dos perigos, ele viajou para a Grécia, que gemia sob a dominação otomana. Ele desejava conhecer os lugares onde haviam nascido as idéias de liberdade e democracia, onde um pequeno povo havia vencido um gigantesco império absolutista. Miranda visitou o Pireu, Atenas, Corinto, Salamina, Maratona e depois Esmirna e Constantinopla. Escreveu um jornal muito interessante de sua viagem à Grécia. Em 1792, Miranda serviu na França, quando a Revolução Francesa ainda não tinha abandonado os ideais libertários. Lá, Miranda defendeu os princípios republicanos e a divisão dos poderes, invocando não Montesquieu, mas o exemplo da Grécia antiga. Pedro Grase iniciou com Miranda seu estudo da tradição humanista na América Latina e prossegue com Andrés Bello (1781-1816), o grande sábio que estudou a língua grega na biblioteca de Miranda, em Londres, e que se tornou latinista e helenista. Bello compartilha de sua convicção de que o estudo do latim e do grego e da cultura clássica está na base de toda a cultura sólida. |
id |
SBEC_702790f543b47b104ab621460861dcf7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/397 |
network_acronym_str |
SBEC |
network_name_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés BelloMirandaIndependência da América Espanholacultura gregabiblioteca gregaAndré Bello.Francisco de Miranda (1750-1816), precursor, herói e mártir da Independência da América Hispânica, estudou a língua grega e reuniu uma vasta biblioteca, com mais de 170 autores gregos. A idéia de liberdade para a américa espanhola surgiu nele em 1781, ligada a sua profunda admiração pela Grécia, na qual nasceu a liberdade. Aí está porque em sua longa viagem através da Europa, em 1786, apesar das ameaças e dos perigos, ele viajou para a Grécia, que gemia sob a dominação otomana. Ele desejava conhecer os lugares onde haviam nascido as idéias de liberdade e democracia, onde um pequeno povo havia vencido um gigantesco império absolutista. Miranda visitou o Pireu, Atenas, Corinto, Salamina, Maratona e depois Esmirna e Constantinopla. Escreveu um jornal muito interessante de sua viagem à Grécia. Em 1792, Miranda serviu na França, quando a Revolução Francesa ainda não tinha abandonado os ideais libertários. Lá, Miranda defendeu os princípios republicanos e a divisão dos poderes, invocando não Montesquieu, mas o exemplo da Grécia antiga. Pedro Grase iniciou com Miranda seu estudo da tradição humanista na América Latina e prossegue com Andrés Bello (1781-1816), o grande sábio que estudou a língua grega na biblioteca de Miranda, em Londres, e que se tornou latinista e helenista. Bello compartilha de sua convicção de que o estudo do latim e do grego e da cultura clássica está na base de toda a cultura sólida.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2005-12-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/39710.24277/classica.v17i17/18.397Classica; Vol. 17 No. 17/18 (2005): (2004/2005); 255-268Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 17 n. 17/18 (2005): (2004/2005); 255-2682176-64360103-431610.24277/classica.v17i17/18reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/397/337Copyright (c) 2017 Miguel Castillo Didierinfo:eu-repo/semantics/openAccessDidier, Miguel Castillo2018-02-09T23:45:53Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/397Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-02-09T23:45:53Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
title |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
spellingShingle |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello Didier, Miguel Castillo Miranda Independência da América Espanhola cultura grega biblioteca grega André Bello. |
title_short |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
title_full |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
title_fullStr |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
title_full_unstemmed |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
title_sort |
Miranda: cultura griega, estudios clásicos, relación con Andrés Bello |
author |
Didier, Miguel Castillo |
author_facet |
Didier, Miguel Castillo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Didier, Miguel Castillo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Miranda Independência da América Espanhola cultura grega biblioteca grega André Bello. |
topic |
Miranda Independência da América Espanhola cultura grega biblioteca grega André Bello. |
description |
Francisco de Miranda (1750-1816), precursor, herói e mártir da Independência da América Hispânica, estudou a língua grega e reuniu uma vasta biblioteca, com mais de 170 autores gregos. A idéia de liberdade para a américa espanhola surgiu nele em 1781, ligada a sua profunda admiração pela Grécia, na qual nasceu a liberdade. Aí está porque em sua longa viagem através da Europa, em 1786, apesar das ameaças e dos perigos, ele viajou para a Grécia, que gemia sob a dominação otomana. Ele desejava conhecer os lugares onde haviam nascido as idéias de liberdade e democracia, onde um pequeno povo havia vencido um gigantesco império absolutista. Miranda visitou o Pireu, Atenas, Corinto, Salamina, Maratona e depois Esmirna e Constantinopla. Escreveu um jornal muito interessante de sua viagem à Grécia. Em 1792, Miranda serviu na França, quando a Revolução Francesa ainda não tinha abandonado os ideais libertários. Lá, Miranda defendeu os princípios republicanos e a divisão dos poderes, invocando não Montesquieu, mas o exemplo da Grécia antiga. Pedro Grase iniciou com Miranda seu estudo da tradição humanista na América Latina e prossegue com Andrés Bello (1781-1816), o grande sábio que estudou a língua grega na biblioteca de Miranda, em Londres, e que se tornou latinista e helenista. Bello compartilha de sua convicção de que o estudo do latim e do grego e da cultura clássica está na base de toda a cultura sólida. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-12-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/397 10.24277/classica.v17i17/18.397 |
url |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/397 |
identifier_str_mv |
10.24277/classica.v17i17/18.397 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/397/337 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Miguel Castillo Didier info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Miguel Castillo Didier |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Classica; Vol. 17 No. 17/18 (2005): (2004/2005); 255-268 Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 17 n. 17/18 (2005): (2004/2005); 255-268 2176-6436 0103-4316 10.24277/classica.v17i17/18 reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) instacron:SBEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
instacron_str |
SBEC |
institution |
SBEC |
reponame_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
collection |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br |
_version_ |
1797239837814685696 |