Dor miofascial dos músculos da mastigação e toxina botulínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dall' Antonia,Magali
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Netto,Regina Martins de Oliveira, Sanches,Monique Lalue, Guimarães,Antonio Sérgio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000100013
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Disfunção temporomandibular (DTM) abrange um conjunto de alterações craniofaciais, que pode envolver a articulação temporomandibular (ATM), os músculos da mastigação e/ou estruturas associadas. As DTM musculares são as mais frequentes e um dos seus subtipos compreende a dor miofascial. A toxina botulínica tipo A (BoNT A), tem sido objeto de estudos no controle da dor, incluindo dor miofascial, e está relacionada ao mecanismo de alívio da dor, não somente nos receptores da junção neuromuscular. O objetivo deste estudo foi acessar os artigos que abordam o uso da BoNT A no tratamento da dor miofascial nos músculos da mastigação. CONTEÚDO: Foi realizada uma busca nas bases de dados Pubmed, LILACS e BVS, de 2000 a abril de 2012, cruzando-se os descritores: toxinas botulínicas tipo A, síndromes da dor miofascial, dor facial, síndrome da disfunção da articulação temporomandibular, pontos-gatilho, bruxismo, articulação temporomandibular, músculo masseter e músculo temporal. Como critérios de inclusão foram analisados estudos randomizados, duplamente encobertos ou encobertos, com 10 ou mais participantes, de aspectos metodológicos aleatórios, que relacionassem o uso da toxina botulínica na dor miofascial da DTM nos músculos da mastigação, mais especificamente masseter e temporal, limitados para o idioma inglês encontrando-se seis estudos que foram incluídos neste estudo. CONCLUSÃO: O uso da BoNT A não se mostrou mais eficiente no tratamento da dor miofascial do que os tratamentos convencionais já estabelecidos. Por existirem diversas variáveis não controladas nos poucos estudos pertinentes, mais estudos, com metodologias criteriosas, são necessários para viabilizar sua aplicação em pacientes refratários à dor submetidos previamente a tratamentos conservadores.
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