TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES MUSCULARES COM USO DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A: REVISÃO DE LITERATURA

• Autor(a) principal: Neves, Adriana Gabriely Santos; Icesp
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Rocha Machado, Ana Caroline; Icesp, Paulin, Liana Bonfim Misson; Icesp
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Ciências e Odontologia
• Texto Completo: http://revistas.icesp.br/index.php/RCO/article/view/3658
• topic: Odontologia; Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular; Síndromes da Dor Miofascial; Toxinas Botulínicas Tipo A.; Tratamento de DTM muscular com Toxina Botulínica Tipo A

Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é a principal causa de dor não dentária na região orofacial. Os sintomas comuns de DTM são dor nas articulações, som nas articulações e limitação da função da mandíbula. A toxina botulínica tipo A (TxB-A) tem sido amplamente utilizada para tratar espasmos musculares e dor miofascial em pacientes com disfunções da musculatura temporomandibular e sua aplicação é considerada um potencial tratamento para DTM devido às suas propriedades analgésicas e à sua capacidade de reduzir a atividade muscular. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo, através de uma revisão da literatura, avaliar os resultados do tratamento com toxina botulínica tipo A em disfunções temporomandibulares musculares por meio da análise dos protocolos de tratamento já utilizados na odontologia, para assim, a partir deste sugerir se a utilização este tratamento é eficaz na redução de dores e na melhora da sintomatologia do paciente. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de levantamento bibliográfico, obtida em base de dados: MEDLINE, PubMed, Cochrane e Scielo. As estratégias de buscas empregadas incluíram os descritores: Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular, Síndromes da Dor Miofascial e Toxinas Botulínicas Tipo A. Conclusão: Esta revisão de literatura avaliou a eficácia e segurança da TxB-A no tratamento de dor muscular temporomandibular, com base na hipótese de que o relaxamento muscular e os efeitos da toxina nos músculos mastigatórios poderiam ajudar a reduzir esse tipo de dor e concluiu que trata-se de uma alternativa viável na abordagem para pacientes que sofrem de síndrome da dor DTM, pois se mostrou altamente eficaz e segura no tratamento e controle de disfunções temporomandibulares musculares.