Peso flutuante no tratamento de mulheres obesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade,Bárbara M. C.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Mendes,Carlos M. Cardeal, Araújo,Leila M. Batista
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000200011
Resumo: O tratamento da obesidade a longo prazo mostra que a maioria dos pacientes reganha peso, isto é, apresenta peso flutuante (PF). Estudamos a prevalência do PF (ganho e perda >5% do peso inicial, PI) em 218 mulheres selecionadas em um ambulatório de obesidade, com tempo mínimo de seguimento de 12 meses, no período entre 1992 e 2000. Foram excluídas pacientes com doenças psiquiátricas, infecciosas ou crônicas (exceto síndrome metabólica), gravidez e uso de glucocorticóide. A idade média das pacientes foi 38±10 anos (18 a 68) e o IMC médio 41,0±6,6 kg/m² (30 a 76). Todas foram tratadas com dieta hipocalórica e aumento da atividade física. Medicação anti-obesidade foi utilizada por 61% delas em curtos períodos de tempo. No acompanhamento de 28±16 meses (12 a 92), observou-se o PF em 62/218 (28,4%) das pacientes, das quais 53 perderam e posteriormente ganharam peso e 9 ganharam peso e depois perderam. Entre as cíclicas que inicialmente perderam peso, 59,1% recuperaram o peso no primeiro ano. O PF foi 2,4 mais freqüente naquelas com o consumo > 60g de álcool/semana em relação àquelas com o consumo menor ou ausente (RR 2,4; 95%, IC= 1,2-4,7). Não houve associação significante entre PF e classe de obesidade ou tabagismo. Concluímos que, nestas mulheres obesas, o PF apresentou elevada freqüência e o consumo de álcool foi um fator preditivo.
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