Macroprolactinemia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000100007 |
Resumo: | A dosagem de prolactina é teste de rotina em numerosas condições da prática clínica, e o encontro de hiperprolactinemia pode desencadear outros protocolos diagnósticos mais complexos e custosos. A prolactina é um hormônio bastante heterogêneo e, do ponto de vista de peso molecular, existem três formas principais em circulação: monômero de 23kDa, dímero (big prolactin) de 45kDa e macroprolactina (big-big prolactin) de peso molecular acima de 150kDa. Em condições normais ou em pacientes com hiperprolactinemia sintomática, predomina em circulação a forma monomérica. A macroprolactina é constituída, na maioria dos casos, por uma associação entre uma molécula de prolactina e uma de IgG, o que leva a uma meia-vida mais longa e atividade biológica menor. O método mais empregado para a pesquisa da existência de quantidades significativas de macroprolactina é o estudo de recuperação pós precipitação do soro com polietilenoglicol (PEG), e a confirmação, quando necessária deve ser feita por cromatografia em coluna de gel filtração. A definição dos valores de corte deve ser feita para cada método, desde que o reconhecimento das formas pode variar entre métodos. A freqüência do encontro de predomínio de macroprolactina em pacientes com hiperprolactinemia referida na literatura varia de acordo com a casuística publicada, mas deve estar na faixa de 25%. A importância do encontro do fenômeno de predomínio de formas moleculares de alto peso molecular se prende ao fato de que estas formas teriam menor atividade biológica, e estão associadas a casos assintomáticos, ou oligossintomáticos, e a encontro de estudos de imagem normais. Desta maneira, em especial em pacientes cujo quadro clínico não seja característico, a pesquisa de macroprolactinemia é fundamental. Em amostras positivas, estudos adicionais de imagem só devem ser indicados em pacientes com quadro clínico suspeito de hiperprolactinemia patológica. |
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