Avaliação da presença de macroprolactinemia em amostras hiperprolactinêmicas, através da concentração de prolactina monomérica dosada após precipitação com polietileno glicol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria do Carmo Dias Gontijo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32178
Resumo: A macroprolactina é um interferente comum nas dosagens de prolactina por imunoensaios. A identificação da macroprolactinemia pode prevenir erros diagnósticos e condutas inadequadas em pacientes. A pesquisa de macroprolactina após precipitação com o polietileno glicol (PEG) é o método mais utilizado na prática dos laboratórios clínicos. O objetivo geral deste estudo foi avaliar a implantação da pesquisa de macroprolactina em amostras hiperprolactinêmicas, com a interpretação dos resultados baseada na comparação da concentração de prolactina monomérica pós-PEG com um intervalo de referência apropriado no Serviço de Medicina Laboratorial (SML) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG). Os objetivos específicos foram validar o reagente comercial para a dosagem de prolactina no sistema analítico Architect® (Abbott); validar os intervalos de referência para prolactina monomérica pós-PEG; comparar os dois critérios de interpretação da pesquisa de macroprolactina pós-PEG, comparar os resultados de algumas amostras com a cromatografia em coluna de gel filtração (GFC) e avaliar a prevalência de macroprolactinemia na população do estudo. Foi realizada a validação do reagente comercial para dosagem de prolactina com estudos de precisão, linearidade e exatidão. Para verificação dos intervalos de referência de prolactina monomérica pós-PEG, foram utilizadas amostras de 40 pessoas saudáveis. A pesquisa de macroprolactina pela precipitação com PEG foi realizada em 112 amostras hiperprolactinêmicas, 96 mulheres (18-80 anos, mediana 38 anos) e 16 homens, (2165, 45). Um grupo de 25 amostras foi encaminhada para a GFC. Foi feita uma comparação entre duas abordagens de interpretação dos resultados da pesquisa de macroprolactina e foi calculada a prevalência de macroprolactinemia nas amostras hiperprolactinêmicas estudadas. As validações do reagente para prolactina e dos intervalos de referência foram adequadas às especificações da qualidade previamente estabelecidas. A interpretação dos resultados pela comparação da concentração de prolactina monomérica pós-PEG com um intervalo de referência apropriado apresentou maior especificidade do que o critério convencional de porcentagem de recuperação de prolactina pós-PEG, identificando amostras com excesso simultâneo de macroprolactina e de prolactina monomérica bioativa e reduzindo o número de resultados indeterminados. Houve concordância em 24 resultados da GFC com os encontrados neste estudo. A prevalência de macroprolactinemia encontrada foi de 19%. Recomenda-se a implantação da pesquisa de macroprolactina pela precipitação com o PEG no SML do HC/UFMG, como teste de triagem para as amostras hiperprolactinêmicas. A interpretação do teste pela comparação da concentração de prolactina monomérica pós-PEG, com um intervalo de referência adequado deve ser adotada.
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Os objetivos específicos foram validar o reagente comercial para a dosagem de prolactina no sistema analítico Architect® (Abbott); validar os intervalos de referência para prolactina monomérica pós-PEG; comparar os dois critérios de interpretação da pesquisa de macroprolactina pós-PEG, comparar os resultados de algumas amostras com a cromatografia em coluna de gel filtração (GFC) e avaliar a prevalência de macroprolactinemia na população do estudo. Foi realizada a validação do reagente comercial para dosagem de prolactina com estudos de precisão, linearidade e exatidão. Para verificação dos intervalos de referência de prolactina monomérica pós-PEG, foram utilizadas amostras de 40 pessoas saudáveis. A pesquisa de macroprolactina pela precipitação com PEG foi realizada em 112 amostras hiperprolactinêmicas, 96 mulheres (18-80 anos, mediana 38 anos) e 16 homens, (2165, 45). Um grupo de 25 amostras foi encaminhada para a GFC. Foi feita uma comparação entre duas abordagens de interpretação dos resultados da pesquisa de macroprolactina e foi calculada a prevalência de macroprolactinemia nas amostras hiperprolactinêmicas estudadas. As validações do reagente para prolactina e dos intervalos de referência foram adequadas às especificações da qualidade previamente estabelecidas. A interpretação dos resultados pela comparação da concentração de prolactina monomérica pós-PEG com um intervalo de referência apropriado apresentou maior especificidade do que o critério convencional de porcentagem de recuperação de prolactina pós-PEG, identificando amostras com excesso simultâneo de macroprolactina e de prolactina monomérica bioativa e reduzindo o número de resultados indeterminados. Houve concordância em 24 resultados da GFC com os encontrados neste estudo. A prevalência de macroprolactinemia encontrada foi de 19%. Recomenda-se a implantação da pesquisa de macroprolactina pela precipitação com o PEG no SML do HC/UFMG, como teste de triagem para as amostras hiperprolactinêmicas. A interpretação do teste pela comparação da concentração de prolactina monomérica pós-PEG, com um intervalo de referência adequado deve ser adotada.Macroprolactin interference is a common problem in the interpretation of immunoassays for prolactin. Identifying macroprolactinemia can prevent errors in diagnosis and subsequent delivery of treatment to patients. The search for macroprolactin after polyethylene glycol (PEG) precipitation is the most commonly used method in clinical laboratories. This study aimed to evaluate the implementation of macroprolactin assessment in hyperprolactinemic samples, with the interpretation of the results based on comparisons between the concentration of post-PEG monomeric prolactin with an appropriate reference range from the Serviço de Medicina Laboratorial (SML) of the Hospital das Clinicas, Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG). Study objectives included validation of the commercial reagent for prolactin measurement in the analytical system Architect® (Abbott); checking of reference intervals for post-PEG monomeric prolactin; comparison of the two criteria of interpretation for post-PEG macroprolactin assessment, comparing the results to some samples processed by Gel filtration chromatography (GFC); and to assess the prevalence of macroprolactinemia in the study population. Validation of the commercial reagent for the prolactin assay was performed using tests of precision, linearity and accuracy. To check the post-PEG monomeric prolactin reference ranges, we used samples from 40 healthy people. The macroprolactin assessment by PEG precipitation was performed on 112 hyperprolactinemic samples, 96 women (18-80 years old, mean 38) and 16 men (21-65, 45). We compared both interpretations of the results from the macroprolactin test. A subset of 25 samples was sent to the GFC and compared with results from the PEG precipitation assessment. The validations of the commercial reagent for prolactin and of the reference range for prolactin post PEG were in agreement with the predetermined specifications of quality. Comparison of the post-PEG monomeric prolactin concentration with an appropriate reference range showed greater specificity than the conventional criterion percentage of postPEG prolactin recovery by identifying samples with both excess macroprolactin and monomeric bioactive prolactin and reducing the rate of indeterminate outcomes. Furthermore, most of the results of samples sent to the GFC were in concordance with the results found in this study. The prevalence of macroprolactinemia found was 19%. Based on these results, we recommend the implementation of the macroprolactin assessment with PEG precipitation test at the SML of HC/UFMG, for all hyperprolactinemic samples. Further, the interpretation of the test by comparing post-PEG monomeric prolactin concentration with a suitable reference range should be adopted as it outperformed existing criteria.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do AdultoUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAHiperprolactinemia/sangueHiperprolactinemia/diagnósticoProlactinaImunoensaioPolietilenoglicóisProlactinaMacroprolactinaHiperprolactinemiaImunoensaioPolietileno glicolAvaliação da presença de macroprolactinemia em amostras hiperprolactinêmicas, através da concentração de prolactina monomérica dosada após precipitação com polietileno glicolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Maria do Carmo Dias Gontijo.pdfDissertação Maria do Carmo Dias Gontijo.pdfapplication/pdf2987240https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32178/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%20Maria%20do%20Carmo%20Dias%20Gontijo.pdf09eac670817e6ecdb1b64a583f3d4579MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32178/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação Maria do Carmo Dias Gontijo.pdf.txtDissertação Maria do Carmo Dias Gontijo.pdf.txtExtracted texttext/plain163392https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32178/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%20Maria%20do%20Carmo%20Dias%20Gontijo.pdf.txt15333e094ee2b84c637a3335e0c7d129MD531843/321782020-01-25 03:29:58.534oai:repositorio.ufmg.br:1843/32178TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-25T06:29:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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