Cidades Artificiais: Um Estudo Exploratório do Projeto Urbano Porto Alegre 4D.
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
Texto Completo: | https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/74 |
Resumo: | Uma cidade artificial é uma cidade projetada, criada do zero. Projetos contemporâneos de renovação urbana podem ser considerados um projeto de cidade artificial pois o foco do projeto não está na população residente, ao contrário, desencadeiam processos de gentrificação e de atração de população externa. O objetivo deste artigo é, portanto, mostrar o caráter-prático operacional dos projetos urbanos desta natureza. O estudo se baseia na exploração da aplicação da tríade da produção do espaço (LEFEBVRE, 1991) para o projeto Porto Alegre 4D. O argumento passa pela compreensão de como as ferramentas de planejamento urbano deixaram de ser garantidoras do bem social comum, do valor de uso, para se tornar um instrumento que reforça o valor de troca. O desafio reside, portanto, na propagação de espaços heterotópicos capazes de driblar o caráter prático-operacional dos projetos urbanos contemporâneos. |
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Cidades Artificiais: Um Estudo Exploratório do Projeto Urbano Porto Alegre 4D.PLANEJAMENTO URBANO E REGIONALProjetos urbanos; Cidades artificiais; Gentrificação; Produção do espaçoUma cidade artificial é uma cidade projetada, criada do zero. Projetos contemporâneos de renovação urbana podem ser considerados um projeto de cidade artificial pois o foco do projeto não está na população residente, ao contrário, desencadeiam processos de gentrificação e de atração de população externa. O objetivo deste artigo é, portanto, mostrar o caráter-prático operacional dos projetos urbanos desta natureza. O estudo se baseia na exploração da aplicação da tríade da produção do espaço (LEFEBVRE, 1991) para o projeto Porto Alegre 4D. O argumento passa pela compreensão de como as ferramentas de planejamento urbano deixaram de ser garantidoras do bem social comum, do valor de uso, para se tornar um instrumento que reforça o valor de troca. O desafio reside, portanto, na propagação de espaços heterotópicos capazes de driblar o caráter prático-operacional dos projetos urbanos contemporâneos.Sociedade Brasileira de Estudos OrganizacionaisCAPESOliveira, Clarice Misoczky de2017-03-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/7410.21583/2447-4851.rbeo.2016.v3n1.74Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 3, n. 1 (2016): JUNHO; 77-992447-4851reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinstname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)instacron:SBEOporhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/74/pdf_1https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/downloadSuppFile/74/5Direitos autorais 2017 clarice misoczky de oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-07-16T14:09:09Zoai:rbeo.emnuvens.com.br:article/74Revistahttp://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/indexhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/oai||rbeo@sbeo.org.br2447-48512447-4851opendoar:2017-07-16T14:09:09Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)false |
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