Uma tipologia dos estabelecimentos agropecuários do Brasil a partir do censo de 2006

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kageyama,Angela Antonia
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bergamasco,Sonia Maria Pessoa Pereia, Oliveira,Julieta Teresa Aier de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Economia e Sociologia Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032013000100006
Resumo: Baseando-se na composição da mão de obra utilizada, medida a partir do número de pessoas e do tempo de trabalho no ano, os estabelecimentos agropecuários foram agrupados em quatro categorias: assentado, exclusivamente familiar, familiar com contratado, não familiar. Os estabelecimentos de "assentados" são em quase sua totalidade estabelecimentos familiares; os "exclusivamente familiares" são estabelecimentos conduzidos pelo produtor exclusivamente com mão de obra familiar (pessoas com laço de parentesco com o produtor, sem pessoal contratado); os "familiares com contratados" utilizam pessoas da família e pessoal contratado, porém a mão de obra familiar supera a dos contratados; os estabelecimentos "não familiares" incluem os que operam somente com trabalho contratado e aqueles em que a força de trabalho contratada supera a dos membros da família do produtor. Foram analisadas as características de área, valor da produção, produtividade e fontes de receitas. Os estabelecimentos familiares são predominantes (90%) e abrigam 80% das pessoas ocupadas na agricultura, mas geram somente 50% do valor produzido. A concentração fundiária dentro das categorias familiares é tão elevada quanto nos estabelecimentos não familiares. No Brasil, apenas 16% da desigualdade da distribuição da terra se deve à desigualdade entre as categorias analisadas; os 84% restantes devem-se à desigualdade dentro dos grupos.
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