Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fitopatologia Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100006 |
Resumo: | A transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides foi estudada em diferentes temperaturas utilizando sementes de algodoeiro (Gossypium hirsutum) inoculadas com diferentes tempos de exposição ao patógeno. O experimento consistiu de seis tratamentos, sendo três tempos de exposição (36, 72 e 108 h) das sementes, inoculadas e não inoculadas com o fungo, testados em temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 2 °C. Os tratamentos provenientes de sementes não inoculadas com o fungo foram utilizados como testemunhas. Os tempos de inoculação apresentaram diferença na incidência e na porcentagem da semente coberta com propágulos do patógeno (PSCPP), sendo o maior valor observado no tempo de 108 h, com conseqüências na germinação e porcentagem de plantas sobreviventes. Os tempos de 36 e 72 h não apresentaram diferença entre si. Temperaturas mais baixas e a maior quantidade de inóculo nas sementes proporcionaram redução na germinação e porcentagem de plantas sobreviventes. A intensidade da doença não foi influenciada pelo tempo de exposição, no entanto, a temperatura foi fator determinante para a transmissibilidade do patógeno, sendo a incidência e a severidade maiores com o aumento desta. O condicionamento osmótico estimulou o desenvolvimento fúngico, sendo observadas maior incidência e severidade da doença no tempo de 108 h. |
id |
SBF-3_128b310331f176c699bebb7edc74e9f1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-41582006000100006 |
network_acronym_str |
SBF-3 |
network_name_str |
Fitopatologia Brasileira |
repository_id_str |
|
spelling |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioidesGossypium hirsutumrestrição hídricasementestransmissibilidaderamuloseA transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides foi estudada em diferentes temperaturas utilizando sementes de algodoeiro (Gossypium hirsutum) inoculadas com diferentes tempos de exposição ao patógeno. O experimento consistiu de seis tratamentos, sendo três tempos de exposição (36, 72 e 108 h) das sementes, inoculadas e não inoculadas com o fungo, testados em temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 2 °C. Os tratamentos provenientes de sementes não inoculadas com o fungo foram utilizados como testemunhas. Os tempos de inoculação apresentaram diferença na incidência e na porcentagem da semente coberta com propágulos do patógeno (PSCPP), sendo o maior valor observado no tempo de 108 h, com conseqüências na germinação e porcentagem de plantas sobreviventes. Os tempos de 36 e 72 h não apresentaram diferença entre si. Temperaturas mais baixas e a maior quantidade de inóculo nas sementes proporcionaram redução na germinação e porcentagem de plantas sobreviventes. A intensidade da doença não foi influenciada pelo tempo de exposição, no entanto, a temperatura foi fator determinante para a transmissibilidade do patógeno, sendo a incidência e a severidade maiores com o aumento desta. O condicionamento osmótico estimulou o desenvolvimento fúngico, sendo observadas maior incidência e severidade da doença no tempo de 108 h.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2006-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100006Fitopatologia Brasileira v.31 n.1 2006reponame:Fitopatologia Brasileirainstname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S0100-41582006000100006info:eu-repo/semantics/openAccessAraújo,Dejânia V.Pozza,Edson A.Machado,José C.Zambenedetti,Elisandra B.Celano,Fabiane A. O.Carvalho,Enia M.Camargos,Valquíria N.por2006-03-10T00:00:00Zoai:scielo:S0100-41582006000100006Revistahttp://www.scielo.br/fbONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbf-revista@ufla.br1678-46770100-4158opendoar:2006-03-10T00:00Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
title |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
spellingShingle |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides Araújo,Dejânia V. Gossypium hirsutum restrição hídrica sementes transmissibilidade ramulose |
title_short |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
title_full |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
title_fullStr |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
title_full_unstemmed |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
title_sort |
Influência da temperatura e do tempo de inoculação das sementes de algodão na transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides |
author |
Araújo,Dejânia V. |
author_facet |
Araújo,Dejânia V. Pozza,Edson A. Machado,José C. Zambenedetti,Elisandra B. Celano,Fabiane A. O. Carvalho,Enia M. Camargos,Valquíria N. |
author_role |
author |
author2 |
Pozza,Edson A. Machado,José C. Zambenedetti,Elisandra B. Celano,Fabiane A. O. Carvalho,Enia M. Camargos,Valquíria N. |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Araújo,Dejânia V. Pozza,Edson A. Machado,José C. Zambenedetti,Elisandra B. Celano,Fabiane A. O. Carvalho,Enia M. Camargos,Valquíria N. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Gossypium hirsutum restrição hídrica sementes transmissibilidade ramulose |
topic |
Gossypium hirsutum restrição hídrica sementes transmissibilidade ramulose |
description |
A transmissibilidade de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides foi estudada em diferentes temperaturas utilizando sementes de algodoeiro (Gossypium hirsutum) inoculadas com diferentes tempos de exposição ao patógeno. O experimento consistiu de seis tratamentos, sendo três tempos de exposição (36, 72 e 108 h) das sementes, inoculadas e não inoculadas com o fungo, testados em temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ± 2 °C. Os tratamentos provenientes de sementes não inoculadas com o fungo foram utilizados como testemunhas. Os tempos de inoculação apresentaram diferença na incidência e na porcentagem da semente coberta com propágulos do patógeno (PSCPP), sendo o maior valor observado no tempo de 108 h, com conseqüências na germinação e porcentagem de plantas sobreviventes. Os tempos de 36 e 72 h não apresentaram diferença entre si. Temperaturas mais baixas e a maior quantidade de inóculo nas sementes proporcionaram redução na germinação e porcentagem de plantas sobreviventes. A intensidade da doença não foi influenciada pelo tempo de exposição, no entanto, a temperatura foi fator determinante para a transmissibilidade do patógeno, sendo a incidência e a severidade maiores com o aumento desta. O condicionamento osmótico estimulou o desenvolvimento fúngico, sendo observadas maior incidência e severidade da doença no tempo de 108 h. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-41582006000100006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Fitopatologia Brasileira v.31 n.1 2006 reponame:Fitopatologia Brasileira instname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) instacron:SBF |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) |
instacron_str |
SBF |
institution |
SBF |
reponame_str |
Fitopatologia Brasileira |
collection |
Fitopatologia Brasileira |
repository.name.fl_str_mv |
Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbf-revista@ufla.br |
_version_ |
1754734650637418496 |