Comparação entre as análises auditiva e acústica nas disartrias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ortiz,Karin Zazo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Carrillo,Luciane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342008000400005
Resumo: OBJETIVO: Comparar os dados da análise perceptivo-auditiva (subjetiva) com os dados da análise acústica (objetiva). MÉTODOS: Quarenta e dois pacientes disártricos, com diagnósticos neurológicos definidos, 21 do sexo masculino e 21 do sexo feminino foram submetidos à análise perceptual-auditiva e acústica. Todos os pacientes foram submetidos à gravação da voz, tendo sido avaliados, na análise auditiva, tipo de voz, ressonância (equilibrada, hipernasal ou laringo-faríngea), loudness (adequado, diminuído ou aumentado), pitch (adequado, grave, agudo) ataque vocal (isocrônico, brusco ou soproso), e estabilidade (estável ou instável). Para a análise acústica foram utilizados os programas GRAM 5.1.7; para a análise da qualidade vocal e comportamento dos harmônicos na espectrografia e o Programa Vox Metria, para a obtenção das medidas objetivas. RESULTADOS: A comparação entre os achados das análises auditiva e acústica em sua maioria não foi significante, ou seja, não houve uma relação direta entre os achados subjetivos e os dados objetivos. Houve diferença estatisticamente significante apenas entre voz soprosa e Shimmer alterado (p=0,048) e entre a definição dos harmônicos e voz soprosa (p=0,040), sendo assim, observou-se correlação entre a presença de ruído à emissão e soprosidade. CONCLUSÕES: As análises perceptual-auditiva e acústica forneceram dados diferentes, porém complementares, auxiliando, de forma conjunta, no diagnóstico clínico das disartrias.
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