Olhar e contato ocular: desenvolvimento típico e comparação na Síndrome de Down
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342008000100010 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento do olhar e do contato ocular em bebê portadora de síndrome de Down, comparando a freqüência de seu olhar para diferentes alvos ao comportamento visual de bebês em desenvolvimento típico. MÉTODOS: Um bebê, do gênero feminino, portador de Síndrome de Down, sem distúrbios visuais diagnosticados até a conclusão da coleta, e 17 bebês em desenvolvimento típico, foram filmados mensal e domiciliarmente, em interação livre com suas mães, do primeiro ao quinto mês de vida. Foi contabilizada a freqüência do olhar dirigido a 11 alvos, entre eles "olhar para os olhos da mãe". RESULTADOS: Os bebês em desenvolvimento típico apresentaram evolução estatisticamente significante, ao longo do período, nas freqüências de "olhos fechados" e de seu olhar para "objetos", "a pesquisadora", "o ambiente", "o próprio corpo", "o rosto da mãe" e "os olhos da mãe". Houve estabilidade estatística da amostra em "olhar para outra pessoa", "olhar para o corpo da mãe" e "abrir e fechar os olhos". O desenvolvimento do olhar e do contato ocular ocorreu de forma estatisticamente muito semelhante no bebê com síndrome de Down, em comparação com as médias dos demais bebês (teste qui-quadrado) e com sua variabilidade individual (análise por aglomerados significativos). CONCLUSÕES: A interação precoce entre o bebê e sua mãe parece interferir mais na comunicação não-verbal da dupla do que limitações geneticamente influenciadas. Isto pode ter refletido nas semelhanças encontradas entre o desenvolvimento do comportamento e do contato visuais no bebê com síndrome de Down e nas crianças sem alterações de desenvolvimento. |
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