Relação entre dados ocupacionais, sintomas e avaliação vocal de operadores de telesserviços
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100012 |
Resumo: | OBJETIVO: Relacionar dados referentes a gênero, idade e tempo na função com os sintomas vocais e os resultados da avaliação vocal de operadores de telesserviços. MÉTODOS: Foi realizada análise retrospectiva e quantitativa de 404 prontuários referentes a avaliações periódicas de funcionários de instituições bancárias com centrais próprias constantes no arquivo de uma empresa de medicina ocupacional, 259 mulheres, 145 homens, com idades entre 18 e 53 anos (média 30,48). O estudo teve caráter exploratório descritivo. RESULTADOS: Mulheres apresentam maior quantidade de sintomas vocais (média 1,69) e alteração de voz (n=33; 12,7%) do que homens (média 1,12 e n=6; 4,1%). Não houve diferença entre quantidade de sintomas vocais e dados da avaliação perceptivo-auditiva quando relacionados à faixa etária e tempo na função. Funcionários com vozes neutras (n=365; 90,35%) apresentaram menor número de sintomas (1,41) que funcionários com vozes não neutras (n=39, 9,65%, média 2,21). Dos 39 funcionários com qualidade vocal não-neutra, 34 (87,2%) apresentaram ressonância laringo-faríngea e 21 (53,8%) apresentaram pitch agravado. Operadores com alteração vocal de grau moderado (n=12; 2,97%) apresentaram maior ocorrência de loudness aumentada em relação aos operadores com alteração discreta. CONCLUSÃO: Mulheres apresentam maiores índices de sintomas e alteração de voz. Não há relação entre o avanço da idade e maior tempo na função do teleoperador com o aumento do número de sintomas e alterações vocais. Alterações de pitch, loudness e ressonância têm relação com alterações de qualidade vocal. |
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