A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ninno,Camila Queiroz de Moraes Silveira Di
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Vieira,Fernanda Cristina de Faria, Lemos,Angélica Maria Moreira, Silva,Luana Farnezi, Rocha,Christiane Marize Garcia, Norton,Rocksane de Carvalho, Machado,Cíntia Santos Silva, Britto,Denise Brandão de Oliveira e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000400017
Resumo: OBJETIVO: Investigar a prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês com fissura labiopalatina, sua correlação com tipo de fissura, maternidade e cidade de origem, e a idade na primeira consulta. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 137 bebês de ambos os gêneros, com fissura de lábio e/ou palato, sem outros comprometimentos, nascidos a termo, e que chegaram para primeira consulta em um centro especializado em fissura entre zero e 12 meses (mediana=33 dias). Realizou-se análise estatística pelo teste de coeficiente de contingência (p<0,05). RESULTADOS: Da amostra total, 61% eram do gênero masculino e 39% do feminino, 51% apresentavam fissura de lábio e palato, 35% de palato e 14% de lábio. Quanto ao nascimento, 36% nasceram em maternidades particulares e 64% em públicas, 60% em Belo Horizonte, 15% em outras cidades da região metropolitana e 25% no interior do estado. O uso de sonda ocorreu em 23% dos casos. Não houve associação entre tipo de fissura ou de maternidade e o uso de sonda, mas este foi mais frequente na região metropolitana (p=0,007). CONCLUSÃO: A prevalência do uso de sonda em bebês com fissura foi considerada alta, visto que nasceram a termo e não apresentavam comprometimentos associados que indicassem o uso da mesma. O uso de sonda é mais frequente em bebês nascidos em maternidades da região metropolitana de Belo Horizonte, quando comparados a outras cidades do estado de Minas Gerais.
id SBF-5_6bb864a6b29823444a2a0ab9bf3091a4
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-80342010000400017
network_acronym_str SBF-5
network_name_str Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
repository_id_str
spelling A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palatoFenda labialFissura palatinaRecém-nascidoMétodos de alimentaçãoNutrição enteralOBJETIVO: Investigar a prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês com fissura labiopalatina, sua correlação com tipo de fissura, maternidade e cidade de origem, e a idade na primeira consulta. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 137 bebês de ambos os gêneros, com fissura de lábio e/ou palato, sem outros comprometimentos, nascidos a termo, e que chegaram para primeira consulta em um centro especializado em fissura entre zero e 12 meses (mediana=33 dias). Realizou-se análise estatística pelo teste de coeficiente de contingência (p<0,05). RESULTADOS: Da amostra total, 61% eram do gênero masculino e 39% do feminino, 51% apresentavam fissura de lábio e palato, 35% de palato e 14% de lábio. Quanto ao nascimento, 36% nasceram em maternidades particulares e 64% em públicas, 60% em Belo Horizonte, 15% em outras cidades da região metropolitana e 25% no interior do estado. O uso de sonda ocorreu em 23% dos casos. Não houve associação entre tipo de fissura ou de maternidade e o uso de sonda, mas este foi mais frequente na região metropolitana (p=0,007). CONCLUSÃO: A prevalência do uso de sonda em bebês com fissura foi considerada alta, visto que nasceram a termo e não apresentavam comprometimentos associados que indicassem o uso da mesma. O uso de sonda é mais frequente em bebês nascidos em maternidades da região metropolitana de Belo Horizonte, quando comparados a outras cidades do estado de Minas Gerais.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000400017Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.15 n.4 2010reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S1516-80342010000400017info:eu-repo/semantics/openAccessNinno,Camila Queiroz de Moraes Silveira DiVieira,Fernanda Cristina de FariaLemos,Angélica Maria MoreiraSilva,Luana FarneziRocha,Christiane Marize GarciaNorton,Rocksane de CarvalhoMachado,Cíntia Santos SilvaBritto,Denise Brandão de Oliveira epor2010-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S1516-80342010000400017Revistahttps://www.scielo.br/j/rsbf/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbfa.org.br1982-02321516-8034opendoar:2010-12-16T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
title A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
spellingShingle A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
Ninno,Camila Queiroz de Moraes Silveira Di
Fenda labial
Fissura palatina
Recém-nascido
Métodos de alimentação
Nutrição enteral
title_short A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
title_full A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
title_fullStr A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
title_full_unstemmed A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
title_sort A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
author Ninno,Camila Queiroz de Moraes Silveira Di
author_facet Ninno,Camila Queiroz de Moraes Silveira Di
Vieira,Fernanda Cristina de Faria
Lemos,Angélica Maria Moreira
Silva,Luana Farnezi
Rocha,Christiane Marize Garcia
Norton,Rocksane de Carvalho
Machado,Cíntia Santos Silva
Britto,Denise Brandão de Oliveira e
author_role author
author2 Vieira,Fernanda Cristina de Faria
Lemos,Angélica Maria Moreira
Silva,Luana Farnezi
Rocha,Christiane Marize Garcia
Norton,Rocksane de Carvalho
Machado,Cíntia Santos Silva
Britto,Denise Brandão de Oliveira e
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ninno,Camila Queiroz de Moraes Silveira Di
Vieira,Fernanda Cristina de Faria
Lemos,Angélica Maria Moreira
Silva,Luana Farnezi
Rocha,Christiane Marize Garcia
Norton,Rocksane de Carvalho
Machado,Cíntia Santos Silva
Britto,Denise Brandão de Oliveira e
dc.subject.por.fl_str_mv Fenda labial
Fissura palatina
Recém-nascido
Métodos de alimentação
Nutrição enteral
topic Fenda labial
Fissura palatina
Recém-nascido
Métodos de alimentação
Nutrição enteral
description OBJETIVO: Investigar a prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês com fissura labiopalatina, sua correlação com tipo de fissura, maternidade e cidade de origem, e a idade na primeira consulta. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 137 bebês de ambos os gêneros, com fissura de lábio e/ou palato, sem outros comprometimentos, nascidos a termo, e que chegaram para primeira consulta em um centro especializado em fissura entre zero e 12 meses (mediana=33 dias). Realizou-se análise estatística pelo teste de coeficiente de contingência (p<0,05). RESULTADOS: Da amostra total, 61% eram do gênero masculino e 39% do feminino, 51% apresentavam fissura de lábio e palato, 35% de palato e 14% de lábio. Quanto ao nascimento, 36% nasceram em maternidades particulares e 64% em públicas, 60% em Belo Horizonte, 15% em outras cidades da região metropolitana e 25% no interior do estado. O uso de sonda ocorreu em 23% dos casos. Não houve associação entre tipo de fissura ou de maternidade e o uso de sonda, mas este foi mais frequente na região metropolitana (p=0,007). CONCLUSÃO: A prevalência do uso de sonda em bebês com fissura foi considerada alta, visto que nasceram a termo e não apresentavam comprometimentos associados que indicassem o uso da mesma. O uso de sonda é mais frequente em bebês nascidos em maternidades da região metropolitana de Belo Horizonte, quando comparados a outras cidades do estado de Minas Gerais.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000400017
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000400017
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-80342010000400017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.15 n.4 2010
reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
instacron:SBF
instname_str Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
instacron_str SBF
institution SBF
reponame_str Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
collection Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
repository.name.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@sbfa.org.br
_version_ 1754821020852682752