Adesão à terapia em motricidade orofacial no ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000100011 |
Resumo: | OBJETIVO: Caracterizar o atendimento em motricidade orofacial no Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais quanto à adesão e sucesso da terapia, bem como comparar dados dos pacientes que buscaram atendimento ativamente no Ambulatório de Fonoaudiologia e dos pacientes encaminhados pelo Ambulatório do Respirador Oral da mesma instituição. MÉTODOS: Foram investigados 90 prontuários de todos os pacientes em alta ou desligados, que buscaram tratamento pelos Ambulatórios de Fonoaudiologia (Grupo MO) e do Respirador Oral (Grupo RO). Os resultados foram analisados empregando-se os testes Mann-Whitney e Qui-quadrado (5%). RESULTADOS: Pelo cálculo da mediana, a duração da terapia foi equivalente a 6,0 meses, o número total de sessões foi igual a 17, o de atendimentos realizados 12 e o de faltas 4,5. Apenas 41,2% dos pacientes realizava os procedimentos indicados pelo terapeuta. A conclusão do processo terapêutico foi majoritariamente o desligamento (73,3%), sendo a maior causa o excesso de faltas (24,4%). Os grupos diferiram quanto aos motivos de desligamento, havendo predomínio de faltas no grupo RO (p<0,01) e espera por outros profissionais no Grupo MO (p<0,01). Ocorreram associações significantes entre faltas e desligamentos (p<0,01) e adesão e desligamentos (p<0,01) no Grupo RO. CONCLUSÕES: As características pesquisadas foram predominantemente semelhantes nos grupos. Apesar de muitos pacientes seguirem as orientações total ou parcialmente, a adesão ficou prejudicada pelo excesso de faltas. Assim, o sucesso da terapia não foi alcançado na maioria dos casos. |
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Adesão à terapia em motricidade orofacial no ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas GeraisFonoterapiaTerapia miofuncionalAnormalidades do sistema estomatognáticoRespiração bucalResultado de tratamentoPesquisa sobre serviços de saúdeAlta do pacienteOBJETIVO: Caracterizar o atendimento em motricidade orofacial no Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais quanto à adesão e sucesso da terapia, bem como comparar dados dos pacientes que buscaram atendimento ativamente no Ambulatório de Fonoaudiologia e dos pacientes encaminhados pelo Ambulatório do Respirador Oral da mesma instituição. MÉTODOS: Foram investigados 90 prontuários de todos os pacientes em alta ou desligados, que buscaram tratamento pelos Ambulatórios de Fonoaudiologia (Grupo MO) e do Respirador Oral (Grupo RO). Os resultados foram analisados empregando-se os testes Mann-Whitney e Qui-quadrado (5%). RESULTADOS: Pelo cálculo da mediana, a duração da terapia foi equivalente a 6,0 meses, o número total de sessões foi igual a 17, o de atendimentos realizados 12 e o de faltas 4,5. Apenas 41,2% dos pacientes realizava os procedimentos indicados pelo terapeuta. A conclusão do processo terapêutico foi majoritariamente o desligamento (73,3%), sendo a maior causa o excesso de faltas (24,4%). Os grupos diferiram quanto aos motivos de desligamento, havendo predomínio de faltas no grupo RO (p<0,01) e espera por outros profissionais no Grupo MO (p<0,01). Ocorreram associações significantes entre faltas e desligamentos (p<0,01) e adesão e desligamentos (p<0,01) no Grupo RO. CONCLUSÕES: As características pesquisadas foram predominantemente semelhantes nos grupos. Apesar de muitos pacientes seguirem as orientações total ou parcialmente, a adesão ficou prejudicada pelo excesso de faltas. Assim, o sucesso da terapia não foi alcançado na maioria dos casos.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000100011Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.15 n.1 2010reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S1516-80342010000100011info:eu-repo/semantics/openAccessMarques,Suzana Raquel LopesFriche,Amélia Augusta de LimaMotta,Andréa Rodriguespor2010-04-05T00:00:00Zoai:scielo:S1516-80342010000100011Revistahttps://www.scielo.br/j/rsbf/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbfa.org.br1982-02321516-8034opendoar:2010-04-05T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false |
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