Métodos de inoculação e efeitos de Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum em sementes de algodoeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Marcella V.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Machado,José C., Pfenning,Ludwig H., Kawasaki,Vivian H., Araújo,Dejânia V., Silva,Adriano A., Martini Neto,Alfredo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tropical plant pathology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-56762008000100007
Resumo: A disponibilidade de sementes com diferentes níveis de infecção por fungos, transmissíveis por esta via, é importante na realização de diversos estudos. Este trabalho teve como objetivo avaliar procedimentos de inoculação e períodos de exposição das sementes de algodoeiro ao Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum (Fov), por meio da técnica de restrição hídrica, capazes de proporcionar elevados índices de infecção. Para isso, foram comparados os métodos: 1) imersão das sementes por 10 min em suspensão de conídios (10(6) conídios/mL) com incubação, em seguida, em substrato com potencial osmótico de -1,0 MPa; 2) atomização de suspensão de conídios (10(6) conídios/mL) sobre o substrato e sobre as sementes, e 3) contato direto das sementes com o micélio do fungo previamente desenvolvido no substrato de papel. Todos os métodos permitiram a obtenção de sementes com diferentes potenciais de inóculo, equivalentes aos diferentes tempos de exposição, 24 h, 48 h, 72 h, 96 h e 120 h, ao substrato contendo ou não o fungo previamente desenvolvido. As avaliações neste ensaio foram feitas por meio dos testes de germinação em rolo de papel, emergência em solo/areia e sanidade. O método mais eficaz foi o de imersão das sementes na suspensão de conídios com incubação em substrato de papel com restrição hídrica. O período de tempo que as sementes devem ficar em contato com o patógeno, sem afetar a sua qualidade fisiológica, é de 53 h a 57 h.
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