Saturação de oxigênio e frequência cardíaca em prematuros: comparação entre as técnicas de copo e sonda-dedo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes,Janaína de Alencar
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bianchini,Esther Mandelbaum Gonçalves, Cunha,Maria Claudia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000600308
Resumo: RESUMO Objetivo Avaliar a saturação de oxigênio (SatO2), a frequência cardíaca (FC), o tempo de internação e o peso dos recém-nascidos pré-termos (RNPTs) em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, na oferta de dieta pelas técnicas de alimentação via copo e sonda-dedo, simultaneamente ao aleitamento materno. Método Ensaio clínico randomizado simultâneo. Foram selecionados 25 prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de hospital público, no período de outubro de 2011 a fevereiro de 2012. A amostra foi dividida em dois grupos: 8 prematuros nascidos em dia par, que receberam a dieta no copo (GCP) e 17 prematuros, nascidos em dia ímpar, que receberam a dieta pela sonda-dedo (GSD). Na oferta da dieta foram anotados os valores mínimos e máximos da SatO2 e FC, antes de oferecer a dieta, durante e após a oferta. Resultados Quanto às variáveis SatO2 e FC, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, mas, no fator grupo versus tempo, os grupos apresentaram diferenças, não contínuas na variável SatO2. Em relação ao peso, foi constatado ganho estatisticamente significativo para ambos os grupos, sendo que, no GCP, o maior ganho de peso foi por causa do maior tempo de internação. Foi verificado que o GSD apresentou menor tempo de internação. Conclusão Não houve diferenças quanto à SatO2 e FC. Contudo, ao se analisar o fator tempo, os grupos apresentaram algumas diferenças, não contínuas, o que indica a necessidade de outros estudos para melhor compreensão do efeito. O GSD apresentou menos tempo de internação e os RNPTs do GCP tiveram maior ganho de peso em razão do maior tempo de internação.
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