Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade
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Data de Publicação: | 2016 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822016000200141 |
Resumo: | RESUMO Introdução Alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise podem ser estratégias eficazes para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Métodos Três fonoaudiólogas experientes analisaram 77 amostras de fala, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de quatro pontos. Setenta dias depois, foram submetidas a um treinamento para a definição das amostras utilizadas como referências para o julgamento na etapa seguinte. Na segunda etapa as avaliadoras julgaram as mesmas amostras e classificaram a hipernasalidade com a mesma escala, utilizando como critério as referências definidas no treinamento. Índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos nas duas etapas utilizando-se o coeficiente Kappa e foram comparados por meio do teste Z. Resultados Os índices de concordância intra-avaliadores obtidos entre as duas etapas variou de 0,38 para 0,92, com diferença estatisticamente significativa para uma das avaliadoras (p=0,004). O índice de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido entre as três avaliadoras após o treinamento (0,54) foi significativamente maior do que o obtido antes do treinamento (0,37; p=0,044). Conclusão O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levam ao aumento do índice de concordância intra e interavaliadores. |
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Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidadeFissura PalatinaInsuficiência VelofaríngeaFalaDistúrbios da FalaPercepção da FalaRESUMO Introdução Alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise podem ser estratégias eficazes para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Métodos Três fonoaudiólogas experientes analisaram 77 amostras de fala, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de quatro pontos. Setenta dias depois, foram submetidas a um treinamento para a definição das amostras utilizadas como referências para o julgamento na etapa seguinte. Na segunda etapa as avaliadoras julgaram as mesmas amostras e classificaram a hipernasalidade com a mesma escala, utilizando como critério as referências definidas no treinamento. Índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos nas duas etapas utilizando-se o coeficiente Kappa e foram comparados por meio do teste Z. Resultados Os índices de concordância intra-avaliadores obtidos entre as duas etapas variou de 0,38 para 0,92, com diferença estatisticamente significativa para uma das avaliadoras (p=0,004). O índice de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido entre as três avaliadoras após o treinamento (0,54) foi significativamente maior do que o obtido antes do treinamento (0,37; p=0,044). Conclusão O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levam ao aumento do índice de concordância intra e interavaliadores.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2016-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822016000200141CoDAS v.28 n.2 2016reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20162015163info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Adriana Cristina de Almeida Santos Furlan deScarmagnani,Rafaeli HigaFukushiro,Ana PaulaYamashita,Renata Paciellopor2016-05-12T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822016000200141Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2016-05-12T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
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