Caracterização eletrofisiológica da audição em indivíduos com Síndrome de Down

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Autor(a) principal: Kazan,Hellen Medeiros
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Samelli,Alessandra Giannella, Neves-Lobo,Ivone Ferreira, Magliaro,Fernanda Cristina Leite, Limongi,Suelly Cecília Olivan, Matas,Carla Gentile
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822016000600717
Resumo: RESUMO Introdução Poucos estudos realizaram, concomitantemente, o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) e o P300 na Síndrome de Down (SD), em indivíduos audiologicamente normais, para a avaliação da via auditiva central, principalmente pela dificuldade de realizar estes procedimentos nesta população. Estudos anteriores sugeriram que indivíduos com SD podem apresentar padrões de respostas diferentes das encontradas em indivíduos com desenvolvimento típico, sendo que a identificação destes seria fundamental para o estabelecimento de um diagnóstico audiológico preciso. Objetivo Caracterizar o PEATE e o P300 em indivíduos com SD audiologicamente normais. Método Foram analisados o PEATE e o P300 de 17 indivíduos com SD e 21 com desenvolvimento típico de sete a 15 anos. A análise foi quantitativa e qualitativa, utilizando medidas descritivas e os testes de hipótese. Resultados Os valores de latência foram menores no PEATE para o grupo SD, com diferença estatisticamente significante para a onda V, interpicos III-V e I-V; não foram encontradas diferenças significantes nos valores de latência do P300. Observou-se maior número de indivíduos com valores precoces para as latências do PEATE e com latências atrasadas para o P300 no grupo SD; ambas as comparações mostraram diferenças significantes. Conclusão Crianças e adolescentes com SD podem apresentar respostas precoces para os componentes do PEATE, sugerindo que a via auditiva destes necessita de menor tempo para a transmissão neural do estímulo acústico até o tronco encefálico. Quanto ao P300, indivíduos com SD podem apresentar latências aumentadas, sugerindo comprometimento na via auditiva central quanto ao processamento cortical da informação auditiva.
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