Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Longo,Isadora Altero
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Tupinelli,Gabriella Gonçalves, Hermógenes,Caroline, Ferreira,Laís Vignati, Molini-Avejonas,Daniela Regina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822017000600301
Resumo: RESUMO Objetivo Identificar as alterações fonoaudiológicas em crianças residentes na região oeste de São Paulo; verificar as associações entre a hipótese diagnóstica (HD) e a faixa etária, o gênero e a origem do encaminhamento; e investigar o grau de concordância entre a queixa e a HD no momento da triagem fonoaudiológica. Método Estudo epidemiológico observacional, desenvolvido em um laboratório de Atenção Primária à Saúde. Realizou-se o levantamento de 525 prontuários de crianças atendidas entre 2002 e 2011. As variáveis analisadas foram: gênero e idade da criança; origem do encaminhamento, queixa relatada pelos pais, HD fonoaudiológica e conduta estabelecida. Resultados Houve predomínio de crianças do gênero masculino (68,3%), da faixa etária entre 3 anos e 5 anos e 11 meses (48,7%), encaminhadas por um profissional da Área da saúde (51,9%) e com mais de uma queixa referida pelos pais (26,1%). As HDs fonoaudiológicas mais frequentes foram Transtorno Fonológico (22,9%) e Mais de uma Hipótese (19,4%). A maioria das crianças foi encaminhada à própria clínica-escola em que foi realizada a triagem (77,9%). Houve associação entre HD fonoaudiológica e as variáveis faixa etária (p<0,001*), gênero (p=0,008*) e origem dos encaminhamentos (p<0,001). O grau de concordância entre as queixas e as HDs foi moderado. Conclusão Comprovou-se que há diferentes HDs fonoaudiológicas de acordo com a faixa etária, o gênero e a origem dos encaminhamentos. Recomenda-se a utilização de screening fonoaudiológico em conjunto com as informações fornecidas pelos pais para rastreamento das alterações fonoaudiológicas.
id SBFA-1_fe679dcfaf5b4a56a613237ea22f7348
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-17822017000600301
network_acronym_str SBFA-1
network_name_str CoDAS
repository_id_str
spelling Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São PauloAtenção Primária à SaúdeLinguagem InfantilPrevenção PrimáriaSaúde PúblicaFonoaudiologiaRESUMO Objetivo Identificar as alterações fonoaudiológicas em crianças residentes na região oeste de São Paulo; verificar as associações entre a hipótese diagnóstica (HD) e a faixa etária, o gênero e a origem do encaminhamento; e investigar o grau de concordância entre a queixa e a HD no momento da triagem fonoaudiológica. Método Estudo epidemiológico observacional, desenvolvido em um laboratório de Atenção Primária à Saúde. Realizou-se o levantamento de 525 prontuários de crianças atendidas entre 2002 e 2011. As variáveis analisadas foram: gênero e idade da criança; origem do encaminhamento, queixa relatada pelos pais, HD fonoaudiológica e conduta estabelecida. Resultados Houve predomínio de crianças do gênero masculino (68,3%), da faixa etária entre 3 anos e 5 anos e 11 meses (48,7%), encaminhadas por um profissional da Área da saúde (51,9%) e com mais de uma queixa referida pelos pais (26,1%). As HDs fonoaudiológicas mais frequentes foram Transtorno Fonológico (22,9%) e Mais de uma Hipótese (19,4%). A maioria das crianças foi encaminhada à própria clínica-escola em que foi realizada a triagem (77,9%). Houve associação entre HD fonoaudiológica e as variáveis faixa etária (p<0,001*), gênero (p=0,008*) e origem dos encaminhamentos (p<0,001). O grau de concordância entre as queixas e as HDs foi moderado. Conclusão Comprovou-se que há diferentes HDs fonoaudiológicas de acordo com a faixa etária, o gênero e a origem dos encaminhamentos. Recomenda-se a utilização de screening fonoaudiológico em conjunto com as informações fornecidas pelos pais para rastreamento das alterações fonoaudiológicas.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822017000600301CoDAS v.29 n.6 2017reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20172016036info:eu-repo/semantics/openAccessLongo,Isadora AlteroTupinelli,Gabriella GonçalvesHermógenes,CarolineFerreira,Laís VignatiMolini-Avejonas,Daniela Reginapor2017-11-06T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822017000600301Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2017-11-06T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
title Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
spellingShingle Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
Longo,Isadora Altero
Atenção Primária à Saúde
Linguagem Infantil
Prevenção Primária
Saúde Pública
Fonoaudiologia
title_short Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
title_full Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
title_fullStr Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
title_full_unstemmed Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
title_sort Prevalência de alterações fonoaudiológicas na infância na região oeste de São Paulo
author Longo,Isadora Altero
author_facet Longo,Isadora Altero
Tupinelli,Gabriella Gonçalves
Hermógenes,Caroline
Ferreira,Laís Vignati
Molini-Avejonas,Daniela Regina
author_role author
author2 Tupinelli,Gabriella Gonçalves
Hermógenes,Caroline
Ferreira,Laís Vignati
Molini-Avejonas,Daniela Regina
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Longo,Isadora Altero
Tupinelli,Gabriella Gonçalves
Hermógenes,Caroline
Ferreira,Laís Vignati
Molini-Avejonas,Daniela Regina
dc.subject.por.fl_str_mv Atenção Primária à Saúde
Linguagem Infantil
Prevenção Primária
Saúde Pública
Fonoaudiologia
topic Atenção Primária à Saúde
Linguagem Infantil
Prevenção Primária
Saúde Pública
Fonoaudiologia
description RESUMO Objetivo Identificar as alterações fonoaudiológicas em crianças residentes na região oeste de São Paulo; verificar as associações entre a hipótese diagnóstica (HD) e a faixa etária, o gênero e a origem do encaminhamento; e investigar o grau de concordância entre a queixa e a HD no momento da triagem fonoaudiológica. Método Estudo epidemiológico observacional, desenvolvido em um laboratório de Atenção Primária à Saúde. Realizou-se o levantamento de 525 prontuários de crianças atendidas entre 2002 e 2011. As variáveis analisadas foram: gênero e idade da criança; origem do encaminhamento, queixa relatada pelos pais, HD fonoaudiológica e conduta estabelecida. Resultados Houve predomínio de crianças do gênero masculino (68,3%), da faixa etária entre 3 anos e 5 anos e 11 meses (48,7%), encaminhadas por um profissional da Área da saúde (51,9%) e com mais de uma queixa referida pelos pais (26,1%). As HDs fonoaudiológicas mais frequentes foram Transtorno Fonológico (22,9%) e Mais de uma Hipótese (19,4%). A maioria das crianças foi encaminhada à própria clínica-escola em que foi realizada a triagem (77,9%). Houve associação entre HD fonoaudiológica e as variáveis faixa etária (p<0,001*), gênero (p=0,008*) e origem dos encaminhamentos (p<0,001). O grau de concordância entre as queixas e as HDs foi moderado. Conclusão Comprovou-se que há diferentes HDs fonoaudiológicas de acordo com a faixa etária, o gênero e a origem dos encaminhamentos. Recomenda-se a utilização de screening fonoaudiológico em conjunto com as informações fornecidas pelos pais para rastreamento das alterações fonoaudiológicas.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822017000600301
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822017000600301
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/2317-1782/20172016036
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
dc.source.none.fl_str_mv CoDAS v.29 n.6 2017
reponame:CoDAS
instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)
instacron:SBFA
instname_str Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)
instacron_str SBFA
institution SBFA
reponame_str CoDAS
collection CoDAS
repository.name.fl_str_mv CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)
repository.mail.fl_str_mv codas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br
_version_ 1752122442036281344