Avaliação do potencial genotóxico do extrato bruto de Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers, Bignoneaceae, em medula óssea de camundongos
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000100014 |
Resumo: | Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers, Bignoneaceae, é utilizada no tratamento de vitiligo e de outras doenças, mas seus efeitos genotóxicos não são conhecidos. Neste sentido, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito genotóxico de extratos de P. venusta em camundongos utilizando os Testes de Micronúcleo (MN) e o de Aberração Cromossômica (AC). O vegetal foi coletado, selecionado, seco, triturado e extraído com etanol. Camundongos de 40 g foram divididos em grupos experimentais e controles. Os grupos experimentais receberam concentrações crescentes do extrato (50, 100 e 200 mg/kg por peso corporal), por v.o. O grupo controle negativo (CN) recebeu água. O grupo controle positivo (CP) recebeu Ciclofosfamida® por v.i. Realizou-se o sacrifício, retirada da medula óssea, homogeneização e preparação das lâminas. As freqüências de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPCMN) foram: CN = 0,35±0,09; CP = 2,87±1,78; 50 = 0,09±0,04; 100 = 0,16±0,08 e 200 = 0,10±0,03. O teste de AC apresentou as seguintes freqüências: CN = 0,12±1,87; CP = 0,62±5,61; 50 = 0,12±1,58; 100 = 0,072±0,54 e 200 = 0,124±1,64. As freqüências de EPCMN dos grupos experimentais foram significantemente inferiores quando comparadas com as dos controles. A freqüência de cromossomos aberrantes não teve diferença significativa se comparada com o CN, mas foi estatisticamente menor que a do CP. P.venusta não apresentou atividade genotóxica. |
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