O abajurú (Chrysobalanus icaco L. e Eugenia rotundifolia Casar.) comercializado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Inês Machline
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Peixoto,Ariane Luna
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2009000200025
Resumo: Este artigo analisa as prováveis razões de introdução e comercialização de uma espécie de uso medicinal em um mercado popular urbano na cidade do Rio de Janeiro, Brasil - o Mercado de Madureira. Durante os anos de 2005 e 2006 aplicaram-se entrevistas semi-estruturadas a 15 erveiros obtendo-se o freelist das espécies consideradas como mais comercializadas (97) a partir do qual se calculou o índice de saliência, que para o abajurú (Eugenia rotundifolia Casar), foi elevado. A espécie conhecida na literatura e comercializada como abajurú é Chysobalanus icaco L., que apresenta propriedades hipoglicemiantes comprovadas por pesquisas farmacológicas e é utilizada pela população para este fim; no entanto, verificou-se, nesse mercado, a venda quase exclusiva de E. rotundifolia, com esse nome popular e mesma propriedade. Até o momento não existem dados farmacológicos para essa espécie. Ambas são nativas e ocorrem, predominantemente, nas restingas litorâneas do estado do Rio de Janeiro. A atribuição da atividade hipoglicemiante a E. rotundifolia pode indicar uma correlação, por parte dos erveiros, com a farmacologia de outras espécies de Myrtaceae. Questões relacionadas à fiscalização ambiental bem como desconhecimento e coleta equivocada podem também estar envolvidos nesse processo.
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