Estudo comparativo da composição química das espécies vegetais Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bolina,Ricardo C.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Garcia,Eliana de E, Duarte,Maria Gorette R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2009000200019
Resumo: Adulterações da matéria-prima vegetal ocorrem comumente no mercado de fitoterápicos, sob a forma de substituições e/ou falsificações. Muitas vezes, espécies distintas são comercializadas em substituição à farmacopéica devido à dificuldade de obtenção desta, ou mesmo pelo emprego intencional de espécies de menor valor econômico que apresentem características morfológicas semelhantes. Portanto, faz-se necessária a realização de estudos que busquem identificar a constituição química das espécies de amplo uso medicinal, que são alvos de adulterações. Mikania glomerata e Mikania laevigata, conhecidas popularmente como "guaco", são comercializadas indistintamente. Buscando-se avaliar a composição química das duas espécies, realizou-se uma prospecção fitoquímica por CCD e foram obtidos os perfis cromatográficos por CLAE-FR. Fez-se a quantificação da cumarina empregando-se o mesmo método. Na prospecção fitoquímica por CCD, foi detectada, nas duas espécies, a presença de cumarina, triterpenos/esteróides e heterosídeos flavônicos. Os perfis cromatográficos, obtidos por CLAE-FR, mostraram-se semelhantes, observando-se a predominância de compostos polares. Na quantificação da cumarina, obtêve-se um teor de 0,30% para M. glomerata e 0,43% para M. laevigata, teores de acordo com o preconizado na monografia do guaco-cheiroso (mín. 0,1%). M glomerata e M. laevigata apresentaram composição química semelhante e teores de cumarina próximos, sugerindo que estas podem ser utilizadas de forma indistinta.
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