Análises químicas qualitativas e quantitativas de duas espécies de \'Mikania: Mikania glomerata\' Sprengel e \'Mikania laevigata\' Schultz Bip
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-02102008-163106/ |
Resumo: | Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip, (Asteraceae, Eupatorieae, Mikaniinae), popularmente conhecidas como guaco, têm sido muito estudadas devido aos empregos medicinais das mesmas. São usadas para o tratamento da febre, reumatismo, gripe e doenças do trato respiratório. As monografias de ambas espécies encontram-se na Farmacopéia Brasileira. M. laevigata muitas vezes é confundida com M. glomerata, sendo comercializada como tal, ocorrendo principalmente no sul do país, onde este vegetal tem sua maior área de dispersão. Apesar de seu grande uso medicinal, sua fitoquímica clássica ainda tem se mostrado pouco estudada. Foi proposto neste trabalho o estudo fitoquímico das folhas secas de M. laevigata, sendo isoladas e identificadas por técnicas espectroscópicas as substâncias lupeol, taraxerol, cumarina, ácido orto-[(5-hidroxi)-cis-cinamoila]-transcinâmico, siringaldeído, trans-melilotosido, cis-melilotosido, 3,5-dicafeoilquinato de metila, 3,3,5 triidroxi 4,6,7- trimetoxiflavona, 3-O-b-D-glicosil-patuletina, 3-O-b-D-glicosilquercetina, 3-O-b-D-glicosil-caempferol, adenosina, ent-3a-O-b-D-glicopiranosídeo,16a,17- diidroxicaurano, e ácido 2b-[[3-O-(3-hidroxi-1-oxo-3-fenilpropil)-2-(3- metil-1- butiriloxi) - 4- O-(a-L-ramnopiranosil)-b- D-glicopiranosil] oxi]-13,15a-diidroxi-19-norcaur-16-en-18- óico. Além desses, identificou-se por GC-MS as substâncias ácido beierenóico, ácido caurenóico, óxido do cariofileno, espatulenol, diidrocumarina, e o acetato de lupeol. Foi proposta também a avaliação química dos extratos da lavagem foliar de M. glomerata e M. laevigata. A análise qualitativa desses extratos nos permitiu identificar como substâncias majoritárias, cumarina e lupeol, em M. laevigata, e lupeol e uma substância não identificada em M. glomerata. A padronização do método analítico em GC-MS permitiu a diferenciação das duas espécies, sendo utilizadas amostras de folhas de guaco de diversas regiões do país, e proposta suas identidades. |
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Análises químicas qualitativas e quantitativas de duas espécies de \'Mikania: Mikania glomerata\' Sprengel e \'Mikania laevigata\' Schultz BipQualitative and quantivative chemical analysis of two species of Mikania: Mikania glomerata Sprengel and Mikania laevigata Schultz Bip.guaco.guaco.Mikania glomerataMikania glomerataMikania laevigataMikania laevigataMikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip, (Asteraceae, Eupatorieae, Mikaniinae), popularmente conhecidas como guaco, têm sido muito estudadas devido aos empregos medicinais das mesmas. São usadas para o tratamento da febre, reumatismo, gripe e doenças do trato respiratório. As monografias de ambas espécies encontram-se na Farmacopéia Brasileira. M. laevigata muitas vezes é confundida com M. glomerata, sendo comercializada como tal, ocorrendo principalmente no sul do país, onde este vegetal tem sua maior área de dispersão. Apesar de seu grande uso medicinal, sua fitoquímica clássica ainda tem se mostrado pouco estudada. Foi proposto neste trabalho o estudo fitoquímico das folhas secas de M. laevigata, sendo isoladas e identificadas por técnicas espectroscópicas as substâncias lupeol, taraxerol, cumarina, ácido orto-[(5-hidroxi)-cis-cinamoila]-transcinâmico, siringaldeído, trans-melilotosido, cis-melilotosido, 3,5-dicafeoilquinato de metila, 3,3,5 triidroxi 4,6,7- trimetoxiflavona, 3-O-b-D-glicosil-patuletina, 3-O-b-D-glicosilquercetina, 3-O-b-D-glicosil-caempferol, adenosina, ent-3a-O-b-D-glicopiranosídeo,16a,17- diidroxicaurano, e ácido 2b-[[3-O-(3-hidroxi-1-oxo-3-fenilpropil)-2-(3- metil-1- butiriloxi) - 4- O-(a-L-ramnopiranosil)-b- D-glicopiranosil] oxi]-13,15a-diidroxi-19-norcaur-16-en-18- óico. Além desses, identificou-se por GC-MS as substâncias ácido beierenóico, ácido caurenóico, óxido do cariofileno, espatulenol, diidrocumarina, e o acetato de lupeol. Foi proposta também a avaliação química dos extratos da lavagem foliar de M. glomerata e M. laevigata. A análise qualitativa desses extratos nos permitiu identificar como substâncias majoritárias, cumarina e lupeol, em M. laevigata, e lupeol e uma substância não identificada em M. glomerata. A padronização do método analítico em GC-MS permitiu a diferenciação das duas espécies, sendo utilizadas amostras de folhas de guaco de diversas regiões do país, e proposta suas identidades.Mikania glomerata Sprengel and Mikania laevigata Schultz Bip, (Asteraceae, Eupatorieae, Mikaniinae), commonly known as guaco, have been studied because of their medicinal activities. They are used to treat fever, rheumatism, flu and respiratory tract diseases. The monographies of both species are found in Brazilian Pharmacopoeia. For many times, M. laevigata is confused with M. glomerata, and it has been sold as the last. This occurs mainly at the south of this country, where this plant has been found. In spite of the important medicinal uses from M. laevigata, the literature has few studies about its phytochemistry. In this work, the phytochemical study from the dried leaves of M. laevigata was proposed and the compounds lupeol, taraxerol, coumarin, orto-[(5-hydroxy)-cis-cinnamoyl]-transcinnamic acid, syringaldehyde, trans-melilotoside, cis-melilotoside, methyl 3,5-di-O-caffeoyl quinate, 3,3,5-trihydroxy-4,6,7-trimethoxyflavone, patuletin 3-O-b-D-glucopyranoside, quercetin 3-O-b-D-glucopyranoside, kaempferol 3-O-b-D-glucopyranoside, adenosine, entkaurane- 3a,16b,17 triol 3-O-b-D-glucopyranoside and 19-norkaur-16-ene-18-oic acid, 2b- [[3-O-(3-hydroxy -1-oxo -3 phenypropyl ) - 2 - ( 3- methyl - 1- oxobutyl - 4 - O - (a - Lramnopyranosyl) - b- D-glucopyranosyl]oxy]-13,15a-hidroxy were isolated and identified by spectroscopic methods. The compounds beyerenoic acid, kaurenoic acid, caryophyllene oxide, spathulenol dihydrocoumarin, and lupeol acetate were also identified, by GC-MS. It was proposed the chemical evaluation from the leaves rinse extracts of M glomerata and M. laevigata too. In the quantitative analysis of these extracts, coumarin and lupeol were identified as the main compounds of M. laevigata and lupeol and an unidentified compound of M. glomerata. The standardization of the analytical method by GC-MS allowed to differentiate one species from the other. Thus, leaves of guaco from many places of this country were used, and their identities were proposed.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOliveira, Dioneia Camilo Rodrigues deFerreira, Fernanda Peres2008-05-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-02102008-163106/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:57Zoai:teses.usp.br:tde-02102008-163106Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schultz Bip, (Asteraceae, Eupatorieae, Mikaniinae), popularmente conhecidas como guaco, têm sido muito estudadas devido aos empregos medicinais das mesmas. São usadas para o tratamento da febre, reumatismo, gripe e doenças do trato respiratório. As monografias de ambas espécies encontram-se na Farmacopéia Brasileira. M. laevigata muitas vezes é confundida com M. glomerata, sendo comercializada como tal, ocorrendo principalmente no sul do país, onde este vegetal tem sua maior área de dispersão. Apesar de seu grande uso medicinal, sua fitoquímica clássica ainda tem se mostrado pouco estudada. Foi proposto neste trabalho o estudo fitoquímico das folhas secas de M. laevigata, sendo isoladas e identificadas por técnicas espectroscópicas as substâncias lupeol, taraxerol, cumarina, ácido orto-[(5-hidroxi)-cis-cinamoila]-transcinâmico, siringaldeído, trans-melilotosido, cis-melilotosido, 3,5-dicafeoilquinato de metila, 3,3,5 triidroxi 4,6,7- trimetoxiflavona, 3-O-b-D-glicosil-patuletina, 3-O-b-D-glicosilquercetina, 3-O-b-D-glicosil-caempferol, adenosina, ent-3a-O-b-D-glicopiranosídeo,16a,17- diidroxicaurano, e ácido 2b-[[3-O-(3-hidroxi-1-oxo-3-fenilpropil)-2-(3- metil-1- butiriloxi) - 4- O-(a-L-ramnopiranosil)-b- D-glicopiranosil] oxi]-13,15a-diidroxi-19-norcaur-16-en-18- óico. Além desses, identificou-se por GC-MS as substâncias ácido beierenóico, ácido caurenóico, óxido do cariofileno, espatulenol, diidrocumarina, e o acetato de lupeol. Foi proposta também a avaliação química dos extratos da lavagem foliar de M. glomerata e M. laevigata. A análise qualitativa desses extratos nos permitiu identificar como substâncias majoritárias, cumarina e lupeol, em M. laevigata, e lupeol e uma substância não identificada em M. glomerata. A padronização do método analítico em GC-MS permitiu a diferenciação das duas espécies, sendo utilizadas amostras de folhas de guaco de diversas regiões do país, e proposta suas identidades. |
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