Identificação e caracterização de espécies de Colletotrichum associadas à antracnose de anonáceas no estado de Alagoas
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de fruticultura (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452014000500025 |
Resumo: | No Brasil, Colletotrichum gloeosporioides é a única espécie associada à antracnose de anonáceas. Contudo, apenas características morfológicas têm sido utilizadas na identificação. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar e caracterizar espécies de Colletotrichum que causam a antracnose nas culturas da pinha e da graviola no Estado de Alagoas. Cinquenta e um isolados, obtidos de folhas de pinheira e gravioleira com sintomas típicos da doença, foram coletados em Maceió, Palmeira dos Índios e União dos Palmares. Os isolados foram inoculados em folhas destacadas de ambas as culturas e caracterizados morfologicamente através da morfometria de conídios e apressórios, e molecularmente por meio do sequenciamento da região ITS. Verificou-se que todos os isolados foram patogênicos a ambas as espécies. Na caracterização morfológica, os isolados foram agrupados em três grupos: M1, M2 e M3. O grupo M1 foi formado por 32 isolados com características relacionadas a C. gloeosporioides. No grupo M2, constituído de 15 isolados, predominaram características de C. boninense, enquanto, no grupo M3, composto por quatro isolados, as características foram típicas de C. fragariae. A análise filogenética, da mesma forma, também resultou em três grupos (F1, F2 e F3), os quais, de modo geral, estiveram em concordância com os dados da morfologia. O grupo filogenético F1 concentrou os isolados do grupo morfológico M1 e sequências de referências de C. gloeosporioides e C. fragariae. O grupo F2, que agrupou as sequências de C. boninense, concentrou os isolados do grupo morfológico M2. Finalmente, o grupo F3 incluiu sequências de C. magna e outros quatro isolados desse estudo. Assim, foi possível comprovar que quatro espécies de Colletotrichum são responsáveis pela antracnose em pinheira e gravioleira em Alagoas: C. gloeosporioides, C. boninense, C. fragariae e C. magna. |
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Identificação e caracterização de espécies de Colletotrichum associadas à antracnose de anonáceas no estado de AlagoasPinhaGraviolaRegião ITSNo Brasil, Colletotrichum gloeosporioides é a única espécie associada à antracnose de anonáceas. Contudo, apenas características morfológicas têm sido utilizadas na identificação. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar e caracterizar espécies de Colletotrichum que causam a antracnose nas culturas da pinha e da graviola no Estado de Alagoas. Cinquenta e um isolados, obtidos de folhas de pinheira e gravioleira com sintomas típicos da doença, foram coletados em Maceió, Palmeira dos Índios e União dos Palmares. Os isolados foram inoculados em folhas destacadas de ambas as culturas e caracterizados morfologicamente através da morfometria de conídios e apressórios, e molecularmente por meio do sequenciamento da região ITS. Verificou-se que todos os isolados foram patogênicos a ambas as espécies. Na caracterização morfológica, os isolados foram agrupados em três grupos: M1, M2 e M3. O grupo M1 foi formado por 32 isolados com características relacionadas a C. gloeosporioides. No grupo M2, constituído de 15 isolados, predominaram características de C. boninense, enquanto, no grupo M3, composto por quatro isolados, as características foram típicas de C. fragariae. A análise filogenética, da mesma forma, também resultou em três grupos (F1, F2 e F3), os quais, de modo geral, estiveram em concordância com os dados da morfologia. O grupo filogenético F1 concentrou os isolados do grupo morfológico M1 e sequências de referências de C. gloeosporioides e C. fragariae. O grupo F2, que agrupou as sequências de C. boninense, concentrou os isolados do grupo morfológico M2. Finalmente, o grupo F3 incluiu sequências de C. magna e outros quatro isolados desse estudo. Assim, foi possível comprovar que quatro espécies de Colletotrichum são responsáveis pela antracnose em pinheira e gravioleira em Alagoas: C. gloeosporioides, C. boninense, C. fragariae e C. magna.Sociedade Brasileira de Fruticultura2014-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452014000500025Revista Brasileira de Fruticultura v.36 n.spe1 2014reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)instacron:SBFRU10.1590/S0100-29452014000500025info:eu-repo/semantics/openAccessKamei,Sandra HiromiCosta,Jaqueline Figueredo de OliveiraBrito Netto,Mariote dos SantosAssunção,Iraíldes PereiraLima,Gaus Silvestre de Andradepor2014-04-14T00:00:00Zoai:scielo:S0100-29452014000500025Revistahttp://www.scielo.br/rbfhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/1806-99670100-2945opendoar:2014-04-14T00:00Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)false |
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No Brasil, Colletotrichum gloeosporioides é a única espécie associada à antracnose de anonáceas. Contudo, apenas características morfológicas têm sido utilizadas na identificação. Assim, o objetivo do trabalho foi identificar e caracterizar espécies de Colletotrichum que causam a antracnose nas culturas da pinha e da graviola no Estado de Alagoas. Cinquenta e um isolados, obtidos de folhas de pinheira e gravioleira com sintomas típicos da doença, foram coletados em Maceió, Palmeira dos Índios e União dos Palmares. Os isolados foram inoculados em folhas destacadas de ambas as culturas e caracterizados morfologicamente através da morfometria de conídios e apressórios, e molecularmente por meio do sequenciamento da região ITS. Verificou-se que todos os isolados foram patogênicos a ambas as espécies. Na caracterização morfológica, os isolados foram agrupados em três grupos: M1, M2 e M3. O grupo M1 foi formado por 32 isolados com características relacionadas a C. gloeosporioides. No grupo M2, constituído de 15 isolados, predominaram características de C. boninense, enquanto, no grupo M3, composto por quatro isolados, as características foram típicas de C. fragariae. A análise filogenética, da mesma forma, também resultou em três grupos (F1, F2 e F3), os quais, de modo geral, estiveram em concordância com os dados da morfologia. O grupo filogenético F1 concentrou os isolados do grupo morfológico M1 e sequências de referências de C. gloeosporioides e C. fragariae. O grupo F2, que agrupou as sequências de C. boninense, concentrou os isolados do grupo morfológico M2. Finalmente, o grupo F3 incluiu sequências de C. magna e outros quatro isolados desse estudo. Assim, foi possível comprovar que quatro espécies de Colletotrichum são responsáveis pela antracnose em pinheira e gravioleira em Alagoas: C. gloeosporioides, C. boninense, C. fragariae e C. magna. |
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