Manejo do resfriamento e da classificação de pêssegos cv granada na ocorrência de podridões e qualidade de consumo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hamm,Tauê Bozzeto Ebert
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Zanuzo,Márcio Roggia, Lucchetta,Luciano, Ferri,Valdecir Carlos, Antunes,Pedro Luiz, Girardi,César Luís, Fachinello,José Carlos, Silva,Jorge Adolfo, Hooko,Valdemar, Rombaldi,Cesar Valmor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de fruticultura (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000400008
Resumo: A perda de qualidade em pêssegos, após a colheita, está associada às alterações indesejáveis no metabolismo, aos danos mecânicos, à redução da firmeza de polpa, às desordens fisiológicas e às podridões. Em pêssegos do cultivar Granada, a ocorrência de podridões é a principal causa de perdas pós-colheita. Para amenizar esse problema, estudou-se o manejo na pós-colheita, avaliando-se as características e a vida útil dos frutos, através de dois experimentos: 1) colheita e resfriamento prévio ao transporte refrigerado em caminhão com carroçeria baú e simulação de comercialização à temperatura de 23±2°C e UR de 75%±5%, e 2) colheita, resfriamento e armazenamento refrigerado por 15 dias, seguido de classificação em equipamentos que deslocam os frutos, com ou sem o auxílio de água, com ou sem aplicação de cera. Na seqüência, os frutos foram transportados sob refrigeração e submetidos à simulação de comercialização nas mesmas condições do primeiro experimento. A vida de prateleira, nos dois experimentos, foi estudada através da quantificação de frutos com podridão e da aavaliação da coloração, da firmeza da polpa e da análise sensorial, com tratamento estatístico dos resultados. Os menores percentuais de frutos com podridão foram observados em pêssegos resfriados em câmara fria, seguido de transporte refrigerado e simulação de comercialização, contrapondo-se aos frutos não-resfriados previamente ao transporte refrigerado. Referente à classificação, após o armazenamento refrigerado (AR), verificou-se que o equipamento de classificação com água, em comparação com a classificação em equipamento sem água, favorece o aumento de podridão, caso a comercialização exceda três dias após o transporte refrigerado. A aplicação de cera na classificação, em equipamento sem água, melhora a aparência dos frutos e contribui para a prevenção de podridão.
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