Comportamento geoelétrico da sequência drifte da bacia potiguar (RN/CE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos,João Paulo Lopes de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Castro,David Lopes de, Pedrosa Jr,Nilo Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geofísica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2010000300012
Resumo: Uma seção geoelétrica de 70 km de extensão, constituída por vinte e nove sondagens elétricas verticais (SEV's), revela o comportamento geoelétrico da sequência drifte da Bacia Potiguar (RN/CE). Esta unidade tectono-estratigráfica preserva registros estruturais das atividades tectônicas posteriores ao encerramento do processo de rifteamento no Nordeste Setentrional, desde o Albiano até o Recente, e engloba os principais reservatórios de hidrocarbonetos da porção emersa da bacia. As SEV's foram executadas com separação de 2,0 ou 3,0 km, ao longo de um perfil geofísico transversal ao eixo principal da arquitetura rifte da bacia e com aberturas máximas dos eletrodos de corrente que permitiram investigar de 500 a 1000 m de profundidade. O modelo geológico interpretativo foi obtido pela inversão das sondagens elétricas, vinculado a informações a priori oriundas da geologia de superfície, de dados sísmicos de reflexão e da perfilagem de poços exploratórios. A distribuição das resistividades das unidades geoelétricas em subsuperfície reflete o forte condicionamento estrutural dos níveis estratigráficos da sequência drifte. Na borda falhada do rifte, um conjunto de falhas normais subverticais provoca um aumento escalonado das espessuras do pacote sedimentar na direção noroeste. Já na plataforma marginal a sudeste do rifte, a cobertura sedimentar apresenta uma espessura relativamente constante e pouco afetada por expressivos falhamentos. Este modelo geotectônico sugere que prováveis reativações das estruturas rúpteis da fase rifte condicionam a estruturação dos depósitos tectono-sedimentares do período de deriva continental da porção emersa da Bacia Potiguar.
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