Assinaturas magnéticas e gravimétricas do arcabouço estrutural da bacia Potiguar emersa, NE do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geofísica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2010000200010 |
Resumo: | Apresenta-se nesse trabalho uma interpretação qualitativa das assinaturas aeromagnética e gravimétrica do arcabouço estrutural da Bacia Potiguar emersa, situada na porção setentrional da Província Borborema. O embasamento pré-cambriano consiste da amalgamação de blocos crustais arqueanos e proterozóicos, formados por diversas sequências litoestratigráficas de rochas ígneas e metamórficas. Estas unidades geológicas são parcialmente recobertas por um expressivo pacote sedimentar cretáceo, de até 6000 m de espessura, da Bacia Potiguar e depósitos de idades terciária e quaternária. O contexto geotectônico regional encontra-se condicionado por extensas zonas de cisalhamento neoproterozóicas, que foram reativadas por esforços distensionais associados a abertura do Atlântico Sul no Cretáceo Inferior. Neste sentido, o estudo da evolução tectônica mesozóica da Bacia Potiguar passa pelo conhecimento da trama estrutural pré-cambriana e sua relação com a arquitetura interna da bacia. A interpretação integrada dos dados geofísicos permitiu a caracterização de seis domínios magnéticos e gravimótricos distintos para o arcabouço regional da Bacia Potiguar, que podem ser correlacionados com os principais blocos geotectônicos da região. A arquitetura do rifte principal da bacia pode ser bem delineada nos diversos mapas geofísicos, estando esta inserida na configuração geotectônica regional, cujo trend estrutural tem direção principal NE-SW. As estruturas internas da bacia, como depocentros e altos estruturais internos, são também orientadas na direção preferencial NE-SW. Foi possível identificar descontinuidades nos lineamentos magnéticos e gravimétricos, que fornecem novas evidencias para o controle estrutural do embasamento sobre a distribuição de falhas normais e de transferência, que afetaram as rochas sedimentares meso-cenozóicas da bacia. |
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